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Satélites europeus rumo ao espaço

nuno29

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Dois satélites europeus vão ser lançados na próxima segunda-feira para o espaço e levam a bordo tecnologia portuguesa: num caso software para interpretação de observações terrestres e no outro um instrumento de navegação sucessor do astrolábio da era dos Descobrimentos, escreve a Lusa.

São dois projectos aprovados em 2002 em concursos internacionais promovidos pela Agência Espacial Europeia (ESA), que os financiou num montante total de quase quatro milhões de euros.

José Pedro Poiares Baptista, que trabalha na ESA como chefe do gabinete de apoio aos novos Estados membros, disse à lusa que «quando Portugal entrou para a ESA (em Novembro de 2000), fez-se um esquema de medidas de transição em que uma parte do dinheiro português era metido de parte para desenvolver um conjunto de experiências e perícias que ainda não existiam no país», explicou este investigador que trabalha na ESA desde 1986.

Foi no âmbito desse período de transição, concluído em 2007, que se desenvolveram os projectos agora concretizados no lançamento dos satélites SMOS e Proba-2, em que estão envolvidas as empresas portuguesas Deimos Engenharia e Lusospace.

Os satélites serão lançados para o espaço às 01:50 (hora de Lisboa) de segunda-feira, 2 de Novembro, do cosmódromo de Plesetsk, perto de Moscovo, a bordo de um propulsor russo Rockot.

O satélite Proba-2, que visa testar novas tecnologias, leva a bordo um magnetómetro que, segundo Ivo Vieira, fundador e principal responsável pela Lusospace, que o produziu, é um instrumento para navegação de satélites «à semelhança do astrolábio inventado pelos portugueses».

Quanto ao SMOS (acrónimo em inglês para hidratação dos solos e salinidade dos oceanos), levará a bordo um processador de dados para um radiómetro interferométrico de micro-ondas produzido em Espanha e destinado a definir modelos físicos do comportamento do clima a nível planetário.

«Foi necessário criar todo um algoritmo bastante complexo para interpretar fisicamente os dados recolhidos pelo satélite e os traduzir em grandezas inteligíveis e utilizáveis», disse à Lusa o director da Deimos Engenharia, Nuno Ávila.


iol
 
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