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Família acusa INEM de falha

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RoterTeufel

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Estoril: Nora telefonou três vezes para o 112
Família acusa INEM de falha


Ruy Mendes de Carvalho, de 78 anos, esperou duas horas por uma ambulância do INEM, depois de ter sofrido uma queda que o deixou bastante debilitado. Apesar dos inúmeros telefonemas realizados pela família para o número de emergência 112, a ambulância nunca chegou e o idoso teve mesmo de ser transportado para o hospital por um vizinho de 84 anos. Acabou por falecer no hospital.

"O meu pai sofreu uma queda quando saía do carro no dia 24 de Outubro, o que o deixou mal. Teve perda de memória, ficou com a mão em carne viva, um enorme hematoma na cara e ferimentos numa das pernas. Foi tratado no Hospital S. Francisco Xavier, mas passados três dias começou a ficar com febre e tremores", explicou o filho, Rui Carvalho.

Devido ao agravamento do estado de saúde do idoso, a família não hesitou em pedir socorro, o que, porém, se revelou infrutífero. "A minha mulher telefonou para o 112 às 13h10 e teve que responder a um interrogatório que durou cerca de 20 minutos. Disseram que iam enviar uma ambulância. Meia hora depois, nada. Voltámos a ligar e foi-nos dito que a ambulância devia estar a chegar. Ao fim de mais de uma hora de espera, fizemos outra tentativa para o 112 mas desligaram-nos a chamada. Ao fim de duas horas, e como não apareceu nenhuma ambulância nem respondiam aos telefonemas, pedimos a um vizinho para levar o meu pai para o Hospital Egas Moniz."

Ruy Mendes de Carvalho deu entrada no Hospital Egas Moniz, em Lisboa, pelas 16h00, vindo a falecer no dia seguinte pelas 20h30, vítima de paragem cardiorrespiratória. "Revolto-me com o INEM porque é um serviço público que pagamos e depois não funciona. A espera é inadmissível. Se o meu pai tivesse sido socorrido mais cedo se calhar não tinha morrido logo", desabafou Rui Carvalho.

Contactado pelo CM, o INEM não respondeu em tempo útil.


Fonte Correio da Manhã
 
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