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Morto à facada por engano

Lordelo

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Não é esse, não é esse". Estas terão sido as palavras de Hélio, o jovem do colégio de Pina Manique que em Dezembro do ano passado ‘convocou’ os amigos por SMS para o tirarem em segurança do espaço da Casa Pia, quando viu o grupo a espancar Eucride Varela, que acabou morto à facada.

Ontem, na segunda sessão de julgamento – Rúben Moreno responde pelo crime de homicídio e os outros 15 arguidos por participação em rixa –, Pedro Cabral, colega da vítima, relatou os acontecimentos de 12 de Dezembro. "Tinha havido problemas durante a manhã. À hora do almoço, eu, o Eucride, o Dénis e o Isaías fomos para o refeitório e foi aí que eles invadiram o colégio", contou.

"O Dénis e o Isaías fugiram logo. Eu e o Eucride ficámos parados. Um deles, ao passar, disse: ‘Este também é de lá [do bairro de Santa Filomena] e um grupo de oito ou nove começou a bater no Eucride’", relatou Pedro Cabral. "Só pararam quando ele estava no chão e o Hélio chegou e disse: ‘Não é esse, não é esse’. Queriam era apanhar o Dénis e o Isaías."

O relato não foi bem aceite pelos arguidos e, à saída, a troca de insultos entre os grupos passou a ameaças. Só não houve uma cena de pancadaria devido à pronta intervenção dos pais de Eucride. Os dois grupos, num total de 30 pessoas, acabaram por se separar. Com a promessa de que "isto não fica assim".

«CM»
 
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