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PJ suicida-se a tiro a 10 metros da GNR

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RoterTeufel

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Loures: Rogério Frutuoso parou carrinha junto ao posto e deu tiro na cabeça
PJ suicida-se a tiro a 10 metros da GNR


Como num dia normal de trabalho, Rogério Frutuoso saiu cedo de casa, na Bemposta, Loures. Mas ontem de manhã, o inspector da Polícia Judiciária de Lisboa limitou-se a percorrer três quilómetros na sua carrinha Audi A4, estacionando a viatura dez metros ao lado do posto da GNR de Bucelas. Ainda passou alguns minutos ao telemóvel, até que a tragédia se deu: pegou na pistola, encostou-a à cabeça e suicidou-se.

Em cinco meses, este é o segundo inspector da PJ de Lisboa que se mata. De resto, tal como Rogério Frutuoso, também Pedro Santos, inspector-chefe de 35 anos que se suicidou em Junho, estava na secção que investiga casos de pessoas desaparecidas. Eram colegas de secção, mas tanto num caso como no outro não haverá qualquer ligação entre os suicídios e o trabalho.

Os motivos que levaram Pedro Santos a pôr termo à vida na sua casa, em Lisboa, estarão relacionados com problemas de saúde – e ontem, as razões para o acto de Rogério Frutuoso, 51 anos, prendem--se com problemas familiares. Eram 09h15 quando este disparou a arma de serviço. "Vi o carro estacionar e o senhor ficou lá dentro ainda alguns minutos. Estava ao telemóvel", recorda Manuela Roberto, vizinha da GNR de Bucelas. "Devia estar a contar a colegas o que ia fazer, pois três inspectores da PJ apareceram dez minutos depois do suicídio".

O único tiro passou despercebido a toda a gente – os militares no posto não deram por nada. "Foi uma senhora que ia tomar o pequeno-almoço ao café que passou ao lado do carro e viu o homem já com a cabeça tombada para a direita. O vidro do carro estava partido e havia uma marca de bala na parede", recorda Adelino Antunes, que momentos antes estivera perto do Audi. O facto de Rogério se ter suicidado praticamente à porta da GNR tem uma leitura. "Ele quis morrer aqui para não dar trabalho a ninguém. Matou-se, as pessoas deram com ele e ponto final", disse outra moradora Isabel Leitão.

PORMENORES

FAMÍLIA E GNR NÃO FALAM

O comandante do posto da GNR de Bucelas não quis prestar declarações sobre o sucedido, assim como a família da vítima.

DEIXA MULHER E FILHA

Rogério Frutuoso era casado com uma funcionária de uma escola e a filha era professora.


Fonte Correio da Manhã
 
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