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Testes pré-natais de rotina

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Existem vários testes clínicos que são sempre recomendados a todas as grávidas, ainda que saudáveis. São meros testes de rotina, mas absolutamente indispensáveis no decorrer de qualquer gravidez, dado que permitem controlar e verificar qual o estado de saúde da mãe e do filho.



Análises ao grupo sanguíneo e ao factor Rh


É uma análise ao sangue, que tem por objectivo prevenir incompatibilidades entre o sangue da mãe e o do feto.

Se o factor Rh da mãe for negativo, então há que saber qual o factor de sangue do pai, pois se o factor Rh deste for negativo, em regra não existirão problemas, mas se for positivo, há uma grande probabilidade de o feto também o ser.

Nesse caso, poderá haver o risco de incompatibilidade entre o sangue da mãe e o do bebé e de, em consequência disso, o organismo da mãe reagir contra o do bebé como se de um corpo estranho e nocivo se tratasse. Durante a primeira gravidez, esta situação pode não se colocar ou ser menos perigosa, pois os anticorpos da mãe tendem a reagir de forma mais suave. Porém, nas gestações seguintes, a probabilidade dos anticorpos maternos atravessarem a placenta e atacarem os glóbulos vermelhos do bebé é mais elevada.

Esta reacção de incompatibilidade sanguínea pode provocar icterícia e aborto espontâneo. Pode haver mesmo a necessidade de se efectuarem transfusões sanguíneas, entre outras complicações. A fim de evitar alguns destes problemas, recorre-se à injecção de imunoglobulina anti Rh entre a 28ª e a 29ª semana de gestação e outra depois do parto, no prazo de 72 horas. Esta última injecção pretende evitar que a mãe produza anti-corpos contra as células Rh positivas, de forma a proteger futuras gestações.


Hemograma


É uma das análises que pretende controlar o número de glóbulos vermelhos e da hemoglobina no sangue, e assim verificar a existência ou não de anemia.

É relativamente normal que, durante a gravidez, se verifique alguma escassez de glóbulos vermelhos, dado o aumento do volume de sangue durante este período. Pode pois não ser uma verdadeira anemia. Porém, se essa escassez de glóbulos vermelhos se situar num nível demasiado baixo, pode tornar-se grave. A análise ao sangue deve ser feita, no mínimo, de três em três meses. A anemia requer tratamento adequado pois pode ter sérias consequências, tais como hemorragias ou insuficiente desenvolvimento do feto, entre outras.

A mãe pode, por isso, ter sintomas de grande fadiga que deve ser evitada.


Glicémia


É a análise que serve para determinar o nível de glucose ou de açúcar no sangue. Esta análise é fundamental, quer para as grávidas que já sofrem de diabetes antes de conceber, a fim de controlar os níveis de açucar no sangue, quer para as grávidas saudáveis, pois estas poderão contrair uma diabetes gestacional.

Se os níveis de açúcar detectados no sangue forem superiores aos valores considerados normais, o médico obstetra pedirá, certamente, uma prova de tolerância à glucose, que visa detectar se há ou não diabetes.


Siderémia e percentegem de transferrina não saturada



Estas são análises ao sangue que visam verificar uma possível carência de ferro. O ferro é um nutriente essencial, pois a sua função é permitir aos glóbulos vermelhos o transporte de oxigénio. Logo, uma carência deste nutriente pode provocar anemia o que leva a que o funcionamento dos glóbulos vermelhos seja pouco eficiente. Estas análises podem ser feitas várias vezes ao longo da gravidez.


Teste da Toxoplasmose


Com este teste pretende-se saber se está ou não imunizada contra a toxoplasmose. No caso de obter um resultado negativo, significa que não está imunizada, pelo que esta análise deve ser repetida. Em caso positivo, estará imunizada, pelo que não será necessário fazer novo teste.


Teste da Rubéola


É uma análise feita no início da gravidez que pretende verificar se está ou não imune à rubéola. Se o resultado for positivo e categórico, não será necessário fazer novo teste.


Análises à Urina



Durante a gravidez fazem-se, por várias vezes, análises à urina.

Analisa-se a urina simples que visa verificar se existe na sua urina açúcar, ureia, creatinina, sangue, etc. Esta análise ajuda a verificar se tem ou não um bom funcionamento renal.

Faz-se também uma urocultura, para ver se tem bactérias na urina e se tem ou não alguma infecção urinária, o que aliás é relativamente frequente nas grávidas.






In:clix-canalbebes
 
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