R
RoterTeufel
Visitante
Ermesinde: Confessou ter agido por ciúmes doentios
“Não serás de mais ninguém”
"Se não és minha, não serás mais ninguém!", disse Rosário a Natália, depois de mais uma discussão e após mais uma recusa da mulher em reatar a relação. Natália era mãe de dois filhos de Rosário, mas estava cansada do ambiente conflituoso em que vivia. Um ano antes acabara a relação de dez anos que o ex-companheiro tentava a todo custo retomar.
A 8 de Julho do ano passado, Natália foi morta com quatro facadas no coração, na rua da Palmilheira, em Ermesinde, Valongo. Rosário entregou-se e foi condenado a 18 anos de cadeia. Em tempo recorde, o Supremo Tribunal de Justiça deu o caso por encerrado. Confirmou a condenação em igual pena, considerando que estão preenchidos todos os pressupostos do homicídio qualificado. Rosário agiu com frieza, o seu acto é especialmente censurável, demonstrou um comportamento possessivo e a sua confissão foi apenas parcial: reconheceu o acto, mas não mostrou arrependimento. E continuou a garantir que não agiu com intenção de matar Natália, embora a esfaqueasse junto ao coração.
Refira-se, ainda, que o tribunal deu como provado que Rosário agiu com premeditação. No dia em que esfaqueou Natália tentou mais uma vez que aquela reatasse a vida em comum. E enquanto a mulher ia à fisioterapia, Rosário comprava numa loja de artigos chineses uma faca de cozinha. No regresso da mulher a casa – ia acompanhada do filho de ambos, com oito anos – o homicida perdeu a cabeça. Gritou que nunca ficaria com outra pessoa, que a recusa em aceitá-lo seria fatal. Matou-a, entregou-se à polícia e deu a faca que usara para assassinar a mulher.
Fonte Correio da Manhã
“Não serás de mais ninguém”
"Se não és minha, não serás mais ninguém!", disse Rosário a Natália, depois de mais uma discussão e após mais uma recusa da mulher em reatar a relação. Natália era mãe de dois filhos de Rosário, mas estava cansada do ambiente conflituoso em que vivia. Um ano antes acabara a relação de dez anos que o ex-companheiro tentava a todo custo retomar.
A 8 de Julho do ano passado, Natália foi morta com quatro facadas no coração, na rua da Palmilheira, em Ermesinde, Valongo. Rosário entregou-se e foi condenado a 18 anos de cadeia. Em tempo recorde, o Supremo Tribunal de Justiça deu o caso por encerrado. Confirmou a condenação em igual pena, considerando que estão preenchidos todos os pressupostos do homicídio qualificado. Rosário agiu com frieza, o seu acto é especialmente censurável, demonstrou um comportamento possessivo e a sua confissão foi apenas parcial: reconheceu o acto, mas não mostrou arrependimento. E continuou a garantir que não agiu com intenção de matar Natália, embora a esfaqueasse junto ao coração.
Refira-se, ainda, que o tribunal deu como provado que Rosário agiu com premeditação. No dia em que esfaqueou Natália tentou mais uma vez que aquela reatasse a vida em comum. E enquanto a mulher ia à fisioterapia, Rosário comprava numa loja de artigos chineses uma faca de cozinha. No regresso da mulher a casa – ia acompanhada do filho de ambos, com oito anos – o homicida perdeu a cabeça. Gritou que nunca ficaria com outra pessoa, que a recusa em aceitá-lo seria fatal. Matou-a, entregou-se à polícia e deu a faca que usara para assassinar a mulher.
Fonte Correio da Manhã