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RoterTeufel
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Tiros na esquadra: Arguido quebra o silêncio no tribunal de Portimão
“Peçam desculpa”
"Só quero pedir desculpas e gostava que ficassem a saber quem é o Zé João". José João Tiago, 55 anos , quebrou o silêncio no julgamento em que está acusado de homicídio qualificado na forma tentada e detenção de arma ilegal, por ter baleado Vítor Gomes, 31 anos, na esquadra da PSP de Portimão, em Setembro do ano passado. "Eu não estava bom quando aconteceu aquilo", disse o arguido.
José João usou da palavra ontem, depois de terem sido ouvidas todas as testemunhas e feitas as alegações finais pelos advogados e pelo procurador. "Nunca quis fazer mal ao Vítor. Sou contra matar. Sou católico." O arguido explicou que o problema lhe surgiu "numa altura muito difícil", por lhe terem morrido, em cerca de dois anos, sete familiares (quatro por cancro), incluindo a mulher e os pais. Deu a entender que perdeu a cabeça na esquadra, depois de uma discussão com Vítor à porta de casa. Disse aos advogados da família da vítima: "Peçam desculpa ao Vítor e aos familiares. Para eles pode não adiantar, mas para a minha religião sim." E, dirigindo-se ao colectivo, presidido pela juíza Alda Casimiro, concluiu: "Façam de mim o que quiserem."
A terceira sessão do julgamento, ontem, concluiu a audição das testemunhas arroladas no âmbito dos pedidos cíveis, que ascendem a 680 mil euros. A vítima está em coma profundo, ligada às máquinas e sem hipótese de recuperar. Foram também ouvidas as seis testemunhas da Defesa, que falaram do negócio de madeira entre José João e Vítor e das tentativas forçadas de cobrança feitas pela vítima depois do negócio ("de boca") ter sido desfeito. Mas os testemunhos revelaram contradições, apontadas pela juíza.
Fonte Correio da Manhã
“Peçam desculpa”
"Só quero pedir desculpas e gostava que ficassem a saber quem é o Zé João". José João Tiago, 55 anos , quebrou o silêncio no julgamento em que está acusado de homicídio qualificado na forma tentada e detenção de arma ilegal, por ter baleado Vítor Gomes, 31 anos, na esquadra da PSP de Portimão, em Setembro do ano passado. "Eu não estava bom quando aconteceu aquilo", disse o arguido.
José João usou da palavra ontem, depois de terem sido ouvidas todas as testemunhas e feitas as alegações finais pelos advogados e pelo procurador. "Nunca quis fazer mal ao Vítor. Sou contra matar. Sou católico." O arguido explicou que o problema lhe surgiu "numa altura muito difícil", por lhe terem morrido, em cerca de dois anos, sete familiares (quatro por cancro), incluindo a mulher e os pais. Deu a entender que perdeu a cabeça na esquadra, depois de uma discussão com Vítor à porta de casa. Disse aos advogados da família da vítima: "Peçam desculpa ao Vítor e aos familiares. Para eles pode não adiantar, mas para a minha religião sim." E, dirigindo-se ao colectivo, presidido pela juíza Alda Casimiro, concluiu: "Façam de mim o que quiserem."
A terceira sessão do julgamento, ontem, concluiu a audição das testemunhas arroladas no âmbito dos pedidos cíveis, que ascendem a 680 mil euros. A vítima está em coma profundo, ligada às máquinas e sem hipótese de recuperar. Foram também ouvidas as seis testemunhas da Defesa, que falaram do negócio de madeira entre José João e Vítor e das tentativas forçadas de cobrança feitas pela vítima depois do negócio ("de boca") ter sido desfeito. Mas os testemunhos revelaram contradições, apontadas pela juíza.
Fonte Correio da Manhã