Matapitosboss
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DAVID LJUNGGREN
da Reuters, em Ottawa
Nesta era de smartphones e internet, a agência federal eleitoral do Canadá está tendo dificuldade para fazer cumprir uma regra que proíbe a divulgação dos resultados das eleições até o fechamento de todas as urnas.
O objetivo da regra --que faz parte do Ato de Eleições do Canadá-- é evitar abusos no segundo maior país do mundo. O Canadá tem seis fusos horários, o que significa que os resultados das eleições no leste do país começam a entrar enquanto as urnas no resto do Canadá ainda estão abertas.
Para evitar que a maioria dos eleitores seja influenciada de alguma forma pelas primeiras votações, organizações de mídia estão proibidas de divulgar quaisquer resultados em rede nacional até o fechamento das últimas urnas.
Com canadenses em quatro distritos eleitorais espalhados ao redor do país gigantesco votando na segunda-feira (9) para preencher vagas remanescentes no Congresso, a Elections Canada teve que pedir que um jornal retirasse de seu site uma reportagem que revelava os resultados iniciais de um dos locais onde as urnas fecharam mais cedo.
Twitter
Mas a agência do governo não percebeu que jornalistas estavam discutindo os mesmos resultados no site de microblogs Twitter, acessível em todo o país.
Um jornalista chegou a postar uma mensagem dizendo "Oh céus. Acabei de perceber que posso estar violando a lei por entender pouco o Twitter". A Elections Canada não tomou providências.
Não é nada surpreendente que críticos usem termos como absurdo e arcaico ao descrever a lei que, em grande parte, foi criada em uma época anterior ao surgimento da internet.
As redes de televisão e rádio podem, no entanto, divulgar os resultados se o sinal for local. Mas isso não leva em conta o fato de que um eleitor no oeste do país possa, com a antena certa, acessar o sinal com os resultados do leste; nem leva em conta a facilidade de publicar dados pela internet.
Fonte: Folha Online
da Reuters, em Ottawa
Nesta era de smartphones e internet, a agência federal eleitoral do Canadá está tendo dificuldade para fazer cumprir uma regra que proíbe a divulgação dos resultados das eleições até o fechamento de todas as urnas.
O objetivo da regra --que faz parte do Ato de Eleições do Canadá-- é evitar abusos no segundo maior país do mundo. O Canadá tem seis fusos horários, o que significa que os resultados das eleições no leste do país começam a entrar enquanto as urnas no resto do Canadá ainda estão abertas.
Para evitar que a maioria dos eleitores seja influenciada de alguma forma pelas primeiras votações, organizações de mídia estão proibidas de divulgar quaisquer resultados em rede nacional até o fechamento das últimas urnas.
Com canadenses em quatro distritos eleitorais espalhados ao redor do país gigantesco votando na segunda-feira (9) para preencher vagas remanescentes no Congresso, a Elections Canada teve que pedir que um jornal retirasse de seu site uma reportagem que revelava os resultados iniciais de um dos locais onde as urnas fecharam mais cedo.
Mas a agência do governo não percebeu que jornalistas estavam discutindo os mesmos resultados no site de microblogs Twitter, acessível em todo o país.
Um jornalista chegou a postar uma mensagem dizendo "Oh céus. Acabei de perceber que posso estar violando a lei por entender pouco o Twitter". A Elections Canada não tomou providências.
Não é nada surpreendente que críticos usem termos como absurdo e arcaico ao descrever a lei que, em grande parte, foi criada em uma época anterior ao surgimento da internet.
As redes de televisão e rádio podem, no entanto, divulgar os resultados se o sinal for local. Mas isso não leva em conta o fato de que um eleitor no oeste do país possa, com a antena certa, acessar o sinal com os resultados do leste; nem leva em conta a facilidade de publicar dados pela internet.
Fonte: Folha Online