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“Só deve receber quem trabalhar”

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RoterTeufel

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Igreja: Bispo de Viseu quer novas regras para rendimento mínimo
“Só deve receber quem trabalhar”


O bispo de Viseu, D. Ilídio Leandro, diz que os beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI) deviam ser obrigados à prestação de algum tipo de trabalho a favor da sociedade.

'Essa ajuda do Estado é muito importante, mas devia ser algo de transitório e não uma forma de vida', disse ao CM o prelado viseense, sublinhando que 'a obrigatoriedade de prestação de trabalho comunitário, em instituições de solidariedade ou nas juntas de freguesia, seria positiva para todos, já que, por um lado, faria com que as pessoas se sentissem merecedoras dessa ajuda e, por outro, com que a comunidade sentisse que a ajuda que da é merecida'.

Advertindo para o 'facto inegável' de a pobreza continuar a aumentar em Portugal, e muito particularmente nas zonas do Interior, o bispo de Viseu alertou para a possibilidade de as propaladas políticas tendentes a pôr fim às assimetrias regionais não passem de meras intenções. 'Palavras e eleitoralismo, mais nada. Políticas concretas para promover o desenvolvimento do Interior, não se tem visto nada', disse ao CM D. Ilídio Leandro.

Nos últimos meses, diz o bispo, tem aumentado o número de pessoas a pedir ajuda às estruturas da Igreja, revelando que só a Misericórdia de Viseu dá de comer a mais de uma centena de famílias.

De resto, o prelado diz que a desertificação e o envelhecimento da população são os problemas mais graves com que o Interior se debate, sublinhando que 'não há sinais de que a situação se inverta'.

'O desemprego, que não pára de crescer, leva os mais novos a emigrarem, à procura de melhores condições de vida, ficando por cá apenas os idosos. São cada vez mais as aldeias desertas', explicou o bispo de Viseu.

IGREJA APOIA PROPOSTA DO PSD

A Igreja Católica está de acordo com a proposta de união civil registada que alguns dirigentes e deputados do PSD tencionam apresentar na Assembleia da República como alternativa ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.

'Nós só não aceitamos que se tente tornar igual aquilo que é diferente', disse ao CM D. Jorge Ortiga, presidente da Conferência Episcopal Portuguesa.

O líder parlamentar do PSD, José Pedro Aguiar Branco, é contra a realização de um referendo sobre o casamento entre homossexuais e defende a união civil registada como solução. Este é o seu ponto de partida para o debate interno, sendo certo que haverá liberdade de voto no PSD. Dentro do partido, Aguiar Branco tem vários apoios, como os da JSD, mas há muitas vozes a favor do referendo.


Fonte Correio da Manhã
 
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