• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Aluno espancado na Casa Pia

R

RoterTeufel

Visitante
Lisboa: Familiares da Vítima apresentaram queixa na PSP
Aluno espancado na Casa Pia


Quando M.D., 14 anos, sorriu para uma brincadeira dos colegas, foi logo cercado e brutalmente espancado por um grupo de seis rapazes. Eram cerca das 13h00 da passada sexta-feira. O aluno do Instituto Jacob, um dos nove colégios da Casa Pia de Lisboa, caiu ao primeiro empurrão. Depois disso foi agredido com vários murros e pontapés. Pelo meio ainda levou uma dentada nas costas. E tudo isto em pleno recreio, valendo-lhe a intervenção de um funcionário.

O jovem sofreu "traumatismos múltiplos na cabeça, tronco e membros", como descreve o relatório médico a que o CM teve acesso. Já na companhia dos pais, deu entrada no Hospital S. Francisco Xavier, onde no próprio dia foi submetido a uma intervenção cirúrgica. Já teve alta e está a recuperar em casa. Os agressores são todos colegas da escola.

"O meu filho apenas sorriu para o jogo dos colegas. Eles pensaram que os estivesse a gozar e deram--lhe uma autêntica tareia", lamenta ao CM José Duarte, pai da vítima, que não se conforma com o medo que o filho tem de voltar à escola. "É o primeiro ano dele naquele colégio. Agora que já se estava a habituar é que lhe fazem uma coisas destas."

Mal M.D. teve alta, no sábado ao final da manhã, os pais dirigiram-se a uma esquadra da PSP, onde fizeram a queixa formal. Fonte policial confirmou a investigação do caso. O CM tentou contactar o colégio Casa Pia, mas foram remetidas para hoje quaisquer reacções ao caso.

"FOI DE AUTOCARRO PARA CASA"

O pai do jovem não se conforma também com a alegada negligência de que o filho foi alvo por parte da direcção do colégio. "O meu filho contou-me que alguns membros da direcção lhe perguntaram se queria que chamasse os pais. Ele estava tão assustado que respondeu que não. Então levaram-no à paragem do autocarro. Foi quando ele foi ter com a mãe. Não acho isto normal", diz o homem, de 39 anos, funcionário de uma empresa de segurança. Segundo José Duarte, ainda não foi feita "qualquer chamada por parte da escola para saber do estado de saúde [do aluno]". Facto que o CM não pôde comprovar, uma vez que todas as declarações foram remetidas para o dia de hoje.

José Duarte garante que o filho não é agressivo, mas que os colegas já lhe partiram os óculos mais do que uma vez. "Ele usa óculos e já não é a primeira vez que os partem, mas neste caso é pior. Temos de pagar tudo, desde consultas até aos óculos. As roupas ficaram completamente destruídas, tal foram as agressões", conclui.



Fonte Correio da Manhã
 
Topo