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Arafat morreu há cinco anos

nuno29

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Milhares de palestinianos reuniram-se em Ramallah, na Cisjordânia, em memória de Yasser Arafat. O líder histórico morreu há cinco anos, num hospital militar, em Paris, para onde foi levado depois de ter ficado doente. O seu sucessor, Mahmmoud Abbas, que discursou perante a multidão, reafirmou que só voltará às conversações com Israel após a suspensão do alargamento dos colonatos judaicos.

«O regresso às negociações requer o empenho do governo israelita relativamente às bases do processo de paz, e, em primeiro lugar, uma paragem completa das actividades nos colonatos», disse Abbas, citado pela agência AP. O presidente da Autoridade Palestiniana salientou ainda que outra das exigências para uma solução pacífica do conflito do Médio Oriente é a permissão dos palestinianos terem como capital Jerusalém Oriental.

Mahmmoud Abbas, de 74 anos, reforça a posição de força relativamente a estes temas numa altura em que já deu como seguro que não se recandidatará ao cargo. Este é um cenário que levanta preocupações em diversos países árabes. Abbas é considerado um moderado pelos Ocidente e teme-se que a sua ausência possa gerar um vácuo na liderança palestiniana.

As homenagens a Arafat foram prestadas junto ao seu túmulo, situado nas instalações presidenciais de Ramallah, capital administrativa da Cisjordânia. A morte do líder histórico, aos 75 anos, foi recebida por muitos palestinianos como o final de uma era, já que Arafat encarnava para muitos a resistência unida à ocupação.

Arafat, um dos fundadores da Fatah, liderou a Organização para a Libertação da Palestina durante 35 anos, tendo abandonado a luta armada após os acordos de Oslo, em 1993, que assinou com o primeiro-ministro israelita, Yitzhak Rabin (assassinado em 1995 por um judeu ortodoxo extremista). Em 1994, seriam ambos galardoados com o Prémio Nobel da Paz, juntamente com o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita da altura, Shimon Peres.

Apesar das comemorações na Cisjordânia do aniversário da sua morte, na Faixa de Gaza, governada pelo Hamas, as manifestações públicas de pesar foram proibidas. A AP dá conta que vários activistas da Fatah foram detidos por se manifestarem.


iol
 
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