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Cerca de 3,5 milhões de crianças moçambicanas vão receber um suplemento de vitamina A

nuno29

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Abr 16, 2007
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Três milhões e meio de crianças moçambicanas, menores de cinco anos, vão receber a partir de terça-feira um suplemento de vitamina A, fundamental para o crescimento e reforço das defesas contra doenças.

A campanha vitamínica, no âmbito da Semana Nacional de Saúde da Criança, que termina sábado, vai cobrir cerca de 70 por cento de menores até aos cinco anos que têm insuficiência de suplemento da vitamina A, substância que ajuda no crescimento e na resistência do organismo a doenças, contribuindo também para uma melhor visão.

Em Maio deste ano, 3,6 milhões de crianças já tinham recebido um primeiro suplemento da vitamina A, enquanto 2,8 milhões foram desparasitadas.

As duas iniciativas deste ano seguem-se a duas campanhas idênticas no ano passado, também inseridas na Semana Nacional de Saúde da Criança e que tiveram "muito sucesso", disse aos jornalistas Paula Vilaça, responsável pelo departamento de Nutrição no Ministério da Saúde de Moçambique.

O objectivo "é acelerar, à escala nacional, os progressos na redução da mortalidade neonatal e infantil e promover a saúde da família em Moçambique, através de intervenções multi-sectoriais, contribuindo para o alcance das metas dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio", referiu.

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) de Moçambique, para que o Estado moçambicano atinja a meta traçada pelas Nações Unidas, que pretende reduzir até 2015 a incidência para 67 mortos em cada mil nascimentos, "é necessário que a velocidade anual de redução das taxas de mortalidade seja de 4,3 pontos percentuais" nos primeiros anos e depois de 3,7 pontos percentuais.

O estudo do INE sobre a mortalidade infantil em Moçambique refere que a taxa continua a baixar, embora a um ritmo lento, mas ainda assim o país poderá atingir os Objectivos do Desenvolvimento do Milénio nesta área.

Entre 2003 e 2008, a taxa de mortalidade em menores de cinco anos diminuiu em 15 por cento: de 153 para 138 por mil nados vivos, destaca a pesquisa do INE, que contou com apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

Na terça-feira, as autoridades sanitárias moçambicanas vão também lançar a segunda fase de vacinação às crianças, uma acção que irá abranger 3,1 milhões de menores, dos zero aos cinco anos, que serão vacinadas visando à eliminação da lombriga e outros parasitas intestinais.

SIC
 
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