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Opositores ao fecho do ramal ferroviário da Lousã manifestam-se

nuno29

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Abr 16, 2007
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Dezenas de pessoas manifestaram-se hoje, em Coimbra, contra o encerramento, em breve, do ramal ferroviário da Lousã, para a instalação de um metropolitano, por entenderem que isso é prejudicial e os transportes alternativos não satisfazerem.

O denominado Movimento de Defesa do Ramal da Lousã que, nos últimos anos, se opõe ao projecto, aproveitou esta tarde para sensibilizar os utentes que chegavam à Estação de S. José para os riscos com o projecto.

Na intervenção inicial da "Tribuna Pública", Isménio Oliveira, um conhecido dirigente associativo dos agricultores, afirmou que "não estão reunidas as condições para o ramal encerrar". O primeiro troço, Miranda do Corvo-Serpins (Lousã) deverá encerrar em Dezembro próximo e o segundo, Coimbra-Miranda do Corvo em Janeiro de 2010.

"Vai ser uma desgraça. Os autocarros e as paragens não são suficientes e as vias de acesso não foram arranjadas, há o risco de as pessoas serem despedidas por chegarem tarde aos empregos", afirmou o manifestante, realçando que diariamente utilizam aquele ramal três mil pessoas.

Isménio Oliveira questionou também o prazo de dois anos previsto para a implantação do metropolitano ligeiro de superfície, enquanto uma outra manifestante sustentava que as somas do tempo das várias empreitadas "vão até aos seis anos" de fecho do ramal.

"Não serve os interesses da linha, apenas serve os interesses de meia dúzia", sublinhou o manifestante, observando que os salários pagos ao longo dos anos aos administradores da Metro Mondego dariam para electrificar o ramal.

Utilizando palavras de ordem à passagem de cada composição pela estação, os manifestantes empunhavam também cartazes e faixas onde se lia: "Não TRAMem a linha", "Ramal centenário merece respeito" e "Utentes exigem respeito, mentiras não".

Concentrados na Estação de S. José, em Coimbra, os manifestantes começaram a desmobilizar perto das 19h, numa composição que se deslocava em direcção à Lousã.

Os manifestantes mais activos abandonaram o local um pouco depois, em viaturas que se encontravam nas imediações.

Para domingo, pelas 15h, em Miranda do Corvo, o Movimento de Defesa do Ramal da Lousã tem prevista uma nova reunião. Promete também manifestar-se a 1 de Dezembro, na Lousã, no acto de lançamento de um livro sobre os 100 anos do ramal e véspera do encerramento do primeiro troço, para o arranque das obras.

SIC
 
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