Uma nova estratégia para combater a fome no mundo, é o que procura a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO)
Reunida em Roma, a FAO não conseguiu estabelecer metas mais ambiciosas, como a erradicação da fome dentro de 15 anos, mas concordou que para combater o flagelo não basta dar comida, é preciso dar meios para os povos se desenvolverem.
Uma vez mais, é a velha metáfora do peixe e da cana de pesca: para acabar com a fome no mundo, não basta que as nações ricas dêem comida às nações pobres, é preciso dar-lhes meios para se desenvolverem. Mais do que assistência alimentar, precisam de tecnologia, sistemas de irrigação, fertilizantes, sementes, em suma, meios que ajudem os agricultores, pescadores e criadores de gado locais a desenvolverem as suas produções.
A FAO esperava que fosse adoptada uma resolução estabelecendo o ano de 2025 como data-limite para a erradicação da fome no mundo. Mas em vez disso, a resolução final concentrou-se na intenção, formulada há nove anos, de reduzir para metade o número de famintos por volta de 2015. Um objectivo bem mais modesto, portanto.
Essencialmente, os 192 países reunidos em Roma limitaram-se a ratificar a estratégia dos oito mais ricos do mundo, adoptada na cimeira do G8 de l'Aquila, no ano passado. Nem sequer se comprometeram com a cifra de 44 mil milhões de dólares de ajuda à agricultura que a FAO calcula serem os necessários para as próximas décadas.
iol
Reunida em Roma, a FAO não conseguiu estabelecer metas mais ambiciosas, como a erradicação da fome dentro de 15 anos, mas concordou que para combater o flagelo não basta dar comida, é preciso dar meios para os povos se desenvolverem.
Uma vez mais, é a velha metáfora do peixe e da cana de pesca: para acabar com a fome no mundo, não basta que as nações ricas dêem comida às nações pobres, é preciso dar-lhes meios para se desenvolverem. Mais do que assistência alimentar, precisam de tecnologia, sistemas de irrigação, fertilizantes, sementes, em suma, meios que ajudem os agricultores, pescadores e criadores de gado locais a desenvolverem as suas produções.
A FAO esperava que fosse adoptada uma resolução estabelecendo o ano de 2025 como data-limite para a erradicação da fome no mundo. Mas em vez disso, a resolução final concentrou-se na intenção, formulada há nove anos, de reduzir para metade o número de famintos por volta de 2015. Um objectivo bem mais modesto, portanto.
Essencialmente, os 192 países reunidos em Roma limitaram-se a ratificar a estratégia dos oito mais ricos do mundo, adoptada na cimeira do G8 de l'Aquila, no ano passado. Nem sequer se comprometeram com a cifra de 44 mil milhões de dólares de ajuda à agricultura que a FAO calcula serem os necessários para as próximas décadas.
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