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Ministério pede às escolas para cancelarem avaliação

Nelson14

GF Platina
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Fev 16, 2007
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O Ministério da Educação vai dirigir às escolas orientações para que não prossigam os procedimentos no âmbito da avaliação de desempenho dos professores e deixou a garantia de que não irá penalizar os docentes do primeiro ciclo de avaliação. A promessa foi dada ao final da manhã à Federação Nacional dos Professores (Fenprof), no primeiro dia de reuniões com os sindicatos de educação.


“O compromisso e a garantia do Ministério da Educação foi que chegarão rapidamente às escolas orientações no sentido de não prosseguirem com procedimentos que serão desnecessários”, garantiu o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira.

“Entregámos no Ministério da Educação um levantamento feito em três distritos do País, onde provamos que as escolas iriam desenvolver procedimentos de avaliação nesse segundo ciclo que depois poderiam ser desnecessários e completamente inúteis”, disse.

De acordo com Mário Nogueira, o Ministério da Educação assumiu, ainda, o compromisso de que “serão resolvidas todas as situações que estão ainda pendentes, nomeadamente aspectos que tiveram a ver com colegas que não fizeram a apresentação da sua proposta de objectivos individuais de avaliação”.

“Desta reunião o que sai é um calendário extremamente exigente que começa exactamente pela matéria que nós pretendíamos que é a estrutura da carreira. Quarta-feira vamos começar precisamente a discutir o fim da divisão da carreira entre professores e professores titulares. Trata-se de um calendário que vai até ao dia 30 de Dezembro que poderá resvalar para mais 15 dias, eventualmente com negociações suplementares”, afirmou Mário Nogueira.

Apesar de garantir que ainda há um longo trabalho pela frente, o dirigente sindical considera que os compromissos assumidos nesta primeira reunião são um sinal de abertura e de diálogo. “Não posso dizer que está tudo resolvido mas ao fim de quatro anos e meio de um muro de completa indiferença e insensibilidade, o que encontramos é um parceiro para dialogar. Se esse diálogo vai ter consequências? Esperamos que sim, desejamos que sim, e, quarta-feira, vamos poder ter a possibilidade de perceber se sim ou não. Mas estou convencido que sim”.

Correio da Manhã
 
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