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Trabalhador da câmara morre atropelado por um colega

nuno29

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Abr 16, 2007
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Um funcionário da Câmara Municipal de Matosinhos morreu ontem de manhã esmagado por um camião conduzido por um colega dentro das instalações das oficinas municipais. Quando os bombeiros e a ambulância do INEM chegaram ao local já nada havia a fazer, tendo o corpo do calceteiro, de 51 anos, sido removido para a morgue do hospital.

Foram horas de grande consternação as vividas pelos restantes funcionários das oficinas, localizadas junto ao cemitério de Sandim, pois a vítima trabalhava para a câmara há já alguns anos. A autarquia não encontra explicação para o ocorrido. Como afirmou ao DN fonte do gabinete do presidente do município, "o camião em causa tem um dispositivo sonoro quando efectua a marcha atrás que devia ter sido ouvido pelo funcionário."

A verdade é que o drama instalou-se naqueles serviço às 09.30. António Augusto Cruz Freitas, de 51 anos, teve morte imediata. Primeiro terá sofrido um embate na cabeça que lhe causou o desmaio. Depois o seu corpo foi colhido pelos rodados do pesado. A cena dramática foi presenciada por um outro funcionário que se encontrava à porta das oficinas. Ainda gritou para o camião parar mas era tarde demais. Foram chamadas as equipas de socorro mas a verdade é que quando os Bombeiros de Leixões e a equipa médica do INEM chegaram ao local o trabalhador estava morto.

O corpo foi transportado para a morgue do Hospital Pedro Hispano. O motorista não queria acreditar no acidente. Foi amparado pelos restantes colegas, até à chegada das assistentes sociais. Foi interrogado pela PSP e encontra-se a receber apoio psicológico. Também os restantes trabalhadores estão a ser acompanhados pelos mesmo serviços da autarquia.

A câmara diz que os acidentes envolvendo os seus funcionários são raros e na maior parte das vezes resultam do manuseamento de máquinas ou utensílios. No entanto, nunca se registaram vítimas mortais. Mesmo os funcionários que são contratados e sem experiência são acompanhados pelos mais velhos de forma a evitar acidentes. Paralelamente são feitos simulacros em várias instalações da autarquia no sentido de testar os equipamentos e de preparar os trabalhadores para como agir em caso de emergência. "Por isso, por estarmos atentos a estas questões de segurança, é que estranhamos este acidente, embora como em todo o lado situações graves possam acontecer", acrescenta o assessor do autarca, a única pessoa que a autarquia disponibilizou para dar explicações.

A câmara, entretanto, já abriu um inquérito ao acidente de ontem de forma a averiguar o que realmente se terá passado, nomeadamente tentar saber o porquê da vítima e do motorista não terem ouvido o sinal sonoro do camião. O veículo vai ser inspeccionado e, tanto o colega que presenciou o atropelamento como o motorista , serão ouvidos no processo interno. O funcionário morto era solteiro e vivia em Leça da Palmeira.

DN
 
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