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Agentes desmotivados quando ultrapassados pela comunicação social

nuno29

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Os polícias sentem-se desmotivados quando são ultrapassados pela comunicação social, afirmou hoje, no Porto, o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), Paulo Rodrigues.

Às vezes as notícias aparecem mais rápido na comunicação social do que nos gabinetes dos polícias. Isso é um problema e os agentes sentem grande desmotivação", salientou à Lusa Paulo Rodrigues, no final da 1.ª Jornada de Criminologia que hoje decorreu na Universidade Fernando Pessoa.

O dirigente acrescentou que "há situações claras em que são os próprios jornais a apresentar noticiários com uma coisa que nem a polícia conhece e outras vezes em que a polícia começa a investigar um crime depois de ter sido noticiado".

"Esta questão não só desmotiva a polícia, como é motivo de preocupação e deve ser analisada e debatida no sentido de garantir os direitos das pessoas", frisou.

A relação entre os órgãos de polícia criminal com os media é, porém, "imprescindível" na medida em que "não se pode fazer trabalho policial sem uma relação de parceria com os meios de comunicação social", salientou.

Por seu turno, "os média também precisam dos polícias para fazerem as suas notícias e fazerem aquilo que a democracia impõe que é dar conhecimento daquilo que se passa em Portugal a todos os níveis".

Paulo Rodrigues lembrou que o segredo de justiça se justifica pelo facto de haver "matéria de estratégia operacional que não deve ser revelada" sob pena de interferir negativamente nos trabalhos.

As jornadas que hoje decorreram, organizadas pela ASPP/PSP em parceria com a UFP, visaram analisar o estado do saber criminológico em Portugal.

Para Paulo Rodrigues, "há muita confusão" e "faz falta muita investigação de gabinete ao nível do que é a criminalidade".

DN
 
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