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Sida em Portugal com valores acima da média europeia

nuno29

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Portugal tem uma taxa de prevalência do HIV/Sida de 0,5 por cento na população entre os 15 e os 49 anos, continuando acima da média da Europa Ocidental (0,2 por cento), revela hoje um relatório das Nações Unidas.

No entanto, os valores registados em Portugal são idênticos ao conjunto dos países europeus, adianta o relatório sobre a Situação da População Mundial do Programa das Nações Unidas para a População (UNFPA) "Enfrentando um mundo em transição: mulheres, população e clima", apresentado hoje em Lisboa.

Portugal tem valores acima de países como a Áustria, Bélgica, Alemanha, todos com uma taxa de prevalência de 0,2 por cento, Polónia (0,1 por cento) e França e Itália (0,4 por cento).

A nível da prevalência do uso de contraceptivos, Portugal encontra-se abaixo da média da Europa Ocidental: 67 por cento das portuguesas usam algum método e 63 por cento utilizam métodos modernos.

Na Europa Ocidental, esses valores situam-se, respectivamente, em 77 e 74 por cento, mas em todo o continente europeu as taxas aproximam-se das portuguesas, com 69 e 56 por cento, respectivamente.

O número de gravidezes na adolescência continua muito superior: por cada mil adolescentes portuguesas dos 15 aos 19 anos, 17 são mães, mais dez do que a média da Europa Ocidental.

Contudo, em relação a todos os países da Europa, Portugal tem uma taxa idêntica de gravidezes na adolescência.

Relativamente à mortalidade infantil, Portugal tem os mesmos valores que a Europa Ocidental. Por cada mil nascimentos, morrem quatro crianças.

A esperança de vida para a população portuguesa é de 75,7 anos para os homens e 82,2 para as mulheres, valores aproximado da Europa Ocidental: 77,7 homens e 83,4 mulheres.

O relatório adianta ainda que Portugal passará dos actuais 10,7 milhões de habitantes para os 10 milhões em 2050, o que representa uma diminuição de 6,5 por cento.

Já países como Áustria, Bélgica, França, Irlanda, Espanha e Reino Unido verão, pelo contrário, a sua população crescer ao longo dos próximos 40 anos.

Mas a tendência global da Europa Ocidental aponta para um decréscimo do número de habitantes, passando dos actuais 188,2 milhões para 184,9 milhões.

O relatório sublinha que "o planeamento familiar, os serviços de saúde reprodutiva e as relações de género podem influenciar o rumo futuro das alterações climáticas e afectar a forma como a humanidade se adapta à subida dos níveis do mar, ao agravamento das tempestades e às secas intensas.

"Os acordos e as políticas nacionais em matéria de alterações climáticas têm mais probabilidade de ser bem sucedidos a longo prazo, se tiverem em conta a dinâmica populacional, as relações de género, o bem-estar das mulheres e o acesso das mesmas a serviços e oportunidades", conclui o relatório.

DN
 
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