A grávida que perdeu o bebé às 33 semanas, depois de ter sido vacinada contra a gripe A (H1N1), está "bem e calma", devendo os resultados da autópsia ao feto ser conhecidos "dentro de dias", anunciou o hospital.
Em conferência de imprensa realizada no Hospital Cuf Descobertas, a directora do Serviço de Ginecologia e Obstretícia, Conceição Telhado, não estabeleceu qualquer ligação entre a vacinação contra o vírus H1N1 e a morte do feto.
Depois da autópsia, em que será feito o estudo da placenta, é que se poderá apurar as causas da morte. "A autópsia vai ver se há alguma causa, mas pode até não se descobrir nada", disse a médica, acrescentando que a morte do feto poderá ser "uma causalidade pura e simples".
Conceição Telhado sublinhou que poderá ter acontecido uma morte súbita.
O director clínico do estabelecimento de saúde, Jorge Mineiro, explicou que a grávida, de 33 semanas e um dia, deu entrada às 21:00 de segunda-feira no Hospital CUF Descobertas, referindo "diminuição dos movimentos fetais".
A grávida foi observada e, através de um exame clínico e uma ecografia, foi "confirmada a ausência de batimentos cardíacos" no feto, disse Jorge Mineiro, acrescentando que o parto foi induzido, tendo-se realizado às 04:00 de hoje.
Segundo Conceição Telhado, a grávida vacinou-se contra o vírus H1N1 na passada quinta-feira e "não notou qualquer reacção", tendo apenas sentido, no dia seguinte, o bebé a mexer-se mais.
O que para a médica, é uma "situação normal", tendo em conta que estava nas últimas semanas de gravidez.
Conceição Telhado sublinhou que "o feto não tinha qualquer alteração" e esclareceu que o cordão umbilical "estava à volta do ombro e da perna" e não "à volta do pescoço".
Segundo a directora do Serviço de Ginecologia e Obstretícia, a grávida está "bem e calma", o parto "foi normal" e a sua gravidez foi "saudável".
Conceição Telhado disse ainda que vai continuar a recomendar às grávidas a vacinação contra a gripe A, segundo as recomendações da Direcção-Geral de Saúde.
A médica ressalvou que uma grávida "nunca é obrigada" a vacinar-se.
A morte do feto no Hospital CUF Descoberta é a segunda em Portugal em menos de uma semana após as grávidas terem sido vacinadas contra a gripe A.
A autópsia ao feto da grávida de 34 semanas de Portalegre revelou que a morte terá ocorrido na "sequência de alterações da circulação sanguínea".
DN
Em conferência de imprensa realizada no Hospital Cuf Descobertas, a directora do Serviço de Ginecologia e Obstretícia, Conceição Telhado, não estabeleceu qualquer ligação entre a vacinação contra o vírus H1N1 e a morte do feto.
Depois da autópsia, em que será feito o estudo da placenta, é que se poderá apurar as causas da morte. "A autópsia vai ver se há alguma causa, mas pode até não se descobrir nada", disse a médica, acrescentando que a morte do feto poderá ser "uma causalidade pura e simples".
Conceição Telhado sublinhou que poderá ter acontecido uma morte súbita.
O director clínico do estabelecimento de saúde, Jorge Mineiro, explicou que a grávida, de 33 semanas e um dia, deu entrada às 21:00 de segunda-feira no Hospital CUF Descobertas, referindo "diminuição dos movimentos fetais".
A grávida foi observada e, através de um exame clínico e uma ecografia, foi "confirmada a ausência de batimentos cardíacos" no feto, disse Jorge Mineiro, acrescentando que o parto foi induzido, tendo-se realizado às 04:00 de hoje.
Segundo Conceição Telhado, a grávida vacinou-se contra o vírus H1N1 na passada quinta-feira e "não notou qualquer reacção", tendo apenas sentido, no dia seguinte, o bebé a mexer-se mais.
O que para a médica, é uma "situação normal", tendo em conta que estava nas últimas semanas de gravidez.
Conceição Telhado sublinhou que "o feto não tinha qualquer alteração" e esclareceu que o cordão umbilical "estava à volta do ombro e da perna" e não "à volta do pescoço".
Segundo a directora do Serviço de Ginecologia e Obstretícia, a grávida está "bem e calma", o parto "foi normal" e a sua gravidez foi "saudável".
Conceição Telhado disse ainda que vai continuar a recomendar às grávidas a vacinação contra a gripe A, segundo as recomendações da Direcção-Geral de Saúde.
A médica ressalvou que uma grávida "nunca é obrigada" a vacinar-se.
A morte do feto no Hospital CUF Descoberta é a segunda em Portugal em menos de uma semana após as grávidas terem sido vacinadas contra a gripe A.
A autópsia ao feto da grávida de 34 semanas de Portalegre revelou que a morte terá ocorrido na "sequência de alterações da circulação sanguínea".
DN