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Koalas podem desaparecer dentro de 30 anos
Um recente estudo realizado pela Fundação Koala demonstrou que o número de koalas sofreu um grande declínio nos últimos seis anos, caindo de cerca de 100.000 animais para cerca de 43.000, o que provocou o alarme entre os responsáveis pela fauna australiana.
Os motivos apontados são vários. Em primeiro lugar, a falta de eucaliptos com alimento abundante, já que nos últimos anos a seca prolongada e os fogos, que encontraram condições excepcionais para alastrarem, a alimentação disponível ficou significativamente reduzida em várias zonas, provocando a subnutrição e a morte de muitos animais.
Por outro lado, em alguns locais a desmatação acelerada, para aproveitamento dos eucaliptos, também tem provocado graves problemas, e os biólogos da fundação lembram que sem eucaliptos não há koalas. Para agravar a situação, uma bactéria sexualmente transmissível, a Chlamydia, que afecta quer os machos quer as fêmeas, tem sido disseminada por grandes comunidades de koalas levando a uma baixa natalidade, pois na maioria dos casos provoca infertilidade nos animais.
Para piorar ainda mais a situação, por terem as florestas descontinuadas pelos motivos já antes descritos, os koalas acabam por ser vítimas de atropelamentos quando tentam encontrar novas fontes de alimento.
Para se ter uma ideia da gravidade da situação, num local a Norte de Queensland, onde há apenas dez anos existiam cerca de 20.000 destes animais, estiveram, durante oito dias, quatro pessoas a rastrear o local e não conseguiram encontrar um único koala.
Para chegar a estes números foram estudados 1800 locais, que desde há muito estão referenciados para fazer a monitorização da espécie, e cerca de 80.000 árvores.
Numa tentativa de inverter estes resultados, a Fundação Koala está a pressionar as autoridades para que a espécie seja considerada em risco, para que assim possam surgir novos meios para a preservar. É que, se nada for feito, e com a continuação dos efeitos do aquecimento global, talvez daqui a trinta anos já não seja possível encontrar koalas a viver na natureza.
clix
Um recente estudo realizado pela Fundação Koala demonstrou que o número de koalas sofreu um grande declínio nos últimos seis anos, caindo de cerca de 100.000 animais para cerca de 43.000, o que provocou o alarme entre os responsáveis pela fauna australiana.
Os motivos apontados são vários. Em primeiro lugar, a falta de eucaliptos com alimento abundante, já que nos últimos anos a seca prolongada e os fogos, que encontraram condições excepcionais para alastrarem, a alimentação disponível ficou significativamente reduzida em várias zonas, provocando a subnutrição e a morte de muitos animais.
Por outro lado, em alguns locais a desmatação acelerada, para aproveitamento dos eucaliptos, também tem provocado graves problemas, e os biólogos da fundação lembram que sem eucaliptos não há koalas. Para agravar a situação, uma bactéria sexualmente transmissível, a Chlamydia, que afecta quer os machos quer as fêmeas, tem sido disseminada por grandes comunidades de koalas levando a uma baixa natalidade, pois na maioria dos casos provoca infertilidade nos animais.
Para piorar ainda mais a situação, por terem as florestas descontinuadas pelos motivos já antes descritos, os koalas acabam por ser vítimas de atropelamentos quando tentam encontrar novas fontes de alimento.
Para se ter uma ideia da gravidade da situação, num local a Norte de Queensland, onde há apenas dez anos existiam cerca de 20.000 destes animais, estiveram, durante oito dias, quatro pessoas a rastrear o local e não conseguiram encontrar um único koala.
Para chegar a estes números foram estudados 1800 locais, que desde há muito estão referenciados para fazer a monitorização da espécie, e cerca de 80.000 árvores.
Numa tentativa de inverter estes resultados, a Fundação Koala está a pressionar as autoridades para que a espécie seja considerada em risco, para que assim possam surgir novos meios para a preservar. É que, se nada for feito, e com a continuação dos efeitos do aquecimento global, talvez daqui a trinta anos já não seja possível encontrar koalas a viver na natureza.
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