Técnicos da câmara municipal avaliaram situação estrutural do subsolo e dos prédios da Rua Maria da Fonte
A Rua Maria da Fonte, em Lisboa, esteve durante todo o dia de ontem parcialmente fechada ao trânsito automóvel e a peões. Em causa está o episódio de terça-feira, em que um veículo ali estacionado foi "engolido" por um buraco que se abriu no solo.
Após alguns estudos, engenheiros da Câmara de Lisboa têm-se mostrado preocupados. Fonte oficial da autarquia garantiu ao DN que "tudo está a ser feito tendo em vista a segurança dos habitantes. Enquanto os trabalhos não terminarem não será possível retirar o dispositivo de protecção da área".
Os especialistas têm estado a monitorizar o subsolo para calcular possíveis consequências para as fundações dos prédios da zona.
O único edifício que apresenta maior perigo é "um prédio devoluto com conhecidas deficiências estruturais, que levaram, inclusive, à saída dos habitantes há cerca de um ano", sublinhou a mesma fonte, frisando que a estrutura também já está a ser monitorizada com "testemunhos de gesso" para atestar a sua estabilidade.
Os engenheiros também fizeram uma prospecção de vídeo ao subsolo para traçar com mais precisão todos os cenários possíveis. Os prédios vizinhos não apresentavam qualquer risco.
DN