• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Morte violenta de idosa choca bairro de Queluz

nuno29

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Abr 16, 2007
Mensagens
16,750
Gostos Recebidos
0
Mulher de 61 anos foi encontrada amarrada a uma cadeira, ensanguentada e com sinais de grande violência. Chaveiro da casa desapareceu e tudo aponta para roubo seguido de homicídio. Vítima alugava quartos num pacato bairro de Queluz

Os vizinhos não se conformam com a notícia da morte da dona Zulmira, de 61 anos, alegadamente assassinada num pacato bairro de Queluz. "Entraram-lhe em casa e cortaram-lhe o pescoço, mas eu não vi", conta ao DN o tio do falecido marido da vítima. Na Rua Almeida Araújo, à entrada do bairro com o mesmo nome, pouco se sabe sobre o que terá acontecido na segunda-feira à noite à dona Mira, o nome pela qual todos tratavam Zulmira.

A casa fica a paredes-meias com um escritório e perto de um restaurante, mas os vizinhos dizem que "o escritório fecha cedo e o restaurante estava fechado". Além da vítima, viviam no local um casal idoso e uma jovem. "Os inquilinos não ouviram nada, mas são velhotes e estão muito surdos e a miúda da casa do fundo está para fora", explica uma vizinha.

Outra moradora descreve o que a filha da vítima contou aos bombeiros : "Disse que na segunda tentou ligar à mãe, mas ela não atendeu. Na terça, depois de chegar do trabalho, perguntou aos filhos se a avó tinha ligado, mas não. E resolveu cá vir, mas ao chegar encontrou as portas trancadas e teve de voltar para ir buscar as chaves. No regresso encontrou a mãe sentada numa cadeira, amarrada e com muito sangue, sobretudo na cabeça. Foi nessa altura que chamou o INEM, que por sua vez chamou a polícia", conta.

O ex-genro de Zulmira visitou ontem o local para tentar perceber o sucedido. "Disse-me há dias que estava a tentar alugar uma das casas e até me perguntou se conhecia interessados", recorda o ex- -marido de Cristina que desabafa que o caso "está a ser muito difícil para os dois netos, que ficam sem avós maternos".

Outra vizinha recorda que viu Zulmira no domingo de manhã. "Vinha de uma caminhada e lembro-me que veio à portada e acenou", diz a amiga Cesaltina, que só voltou a ter notícias na terça-feira à noite. "Fiquei horrorizada quando me contaram. Soube que ela esteve no café na segunda-feira depois de almoço e não voltou a ser vista", conta. Também ouviu dizer "que as portas não foram forçadas e que levaram o chaveiro todo".

O marido, António, explica que dona Mira costumava receber visitas com frequência. "Vinha muita gente ver as casas que tinha para alugar, incluindo polícias, porque há uns tempos ela passou na esquadra para tentar alugar as casas a agentes de fora", conta. Quanto ao crime, António é cauteloso. "Ouvi a história de três ou quatro maneiras, mas há duas hipóteses mais prováveis. Ou foi alguém que fingiu que vinha alugar a casa ou então saltaram para o terraço, que é acessível do passeio."

Uma moradora que se junta à conversa aposta na teoria do terraço e lembra que a vítima costumava ter uma das portadas abertas. Quanto à violência, António não tem dúvidas. "Ela deve ter dado muita luta porque não era pessoa para ficar quieta", diz. O caso continua a ser investigado pela Polícia Judiciária, que não quis prestar esclarecimentos.

DN
 
Topo