A bailarina britânica Rita Marcolo vai receber cerca de 15500 euros para suspender a medicação para a epilepsia e ter um ataque em palco. De acordo com a edição online do jornal «The Times», a intenção é estudar os «interfaces físicos entre a dança, o movimento e a epilepsia».
Além de suspender a medicação que toma para controlar os ataques epilépticos, Rita vai ficar 24 horas sem dormir e vai também jejuar. A bailarina vai sujeitar-se a uma elevação artificial da temperatura corporal e tomar estimulantes cerebrais, incluindo álcool e tabaco. Vão ser utilizadas na iluminação do espectáculo luzes estroboscópicas para potenciar o ataque.
A decisão do Arts Council - agência de promoção das artes do Reino Unido -, que vai pagar a Rita Marcolo, foi já criticada pelas organizações não-governamentais dedicadas a ajudar doente epilépticos. As associações denunciam a suposta conversão da enfermidade num monstruoso espectáculo e alertam para o perigo de suspender a medicação.
O ataque será gravado em vídeo, por uma das câmaras em palco, mas a Arts Council pretende que também o público grave a cena com os telemóveis.
Rita Marcalo é directora artística da companhia de dança Dissidence, com sede na cidade inglesa de Leeds, e é epiléptica desde os 17 anos.
iol
Além de suspender a medicação que toma para controlar os ataques epilépticos, Rita vai ficar 24 horas sem dormir e vai também jejuar. A bailarina vai sujeitar-se a uma elevação artificial da temperatura corporal e tomar estimulantes cerebrais, incluindo álcool e tabaco. Vão ser utilizadas na iluminação do espectáculo luzes estroboscópicas para potenciar o ataque.
A decisão do Arts Council - agência de promoção das artes do Reino Unido -, que vai pagar a Rita Marcolo, foi já criticada pelas organizações não-governamentais dedicadas a ajudar doente epilépticos. As associações denunciam a suposta conversão da enfermidade num monstruoso espectáculo e alertam para o perigo de suspender a medicação.
O ataque será gravado em vídeo, por uma das câmaras em palco, mas a Arts Council pretende que também o público grave a cena com os telemóveis.
Rita Marcalo é directora artística da companhia de dança Dissidence, com sede na cidade inglesa de Leeds, e é epiléptica desde os 17 anos.
iol