Natalia Zarubina, a mãe de Alexandra, vai casar-se no dia 15 de Dezembro, na Rússia, e pondera regressar a Portugal com a filha no final do ano. O seu futuro marido é um imigrante georgiano, que reside em Portugal há mais de oito anos, e está actualmente na Rússia com um visto turístico que expira antes do Natal.
Foram estas as indicações transmitidas por José Araújo, o advogado da família que criou a criança de seis anos em Barcelos, que ontem esteve reunido com juristas do Ministério dos Negócios Estrangeiros. À saída, o representante do casal Pinheiro adiantou que o ministro Luís Amado está atento ao caso e, na próxima semana, fará diligências "ao mais alto nível" junto das autoridades russas.
A possibilidade de Natalia e Alexandra viajarem da Rússia para Portugal foi apontada pelo advogado da família portuguesa, com base no casamento marcado com o imigrante georgiano. José Araújo acredita que, como está empregado na construção civil em Portugal e só possui visto turístico, o futuro marido de Natalia volte em breve para solo português.
Sobre a mãe de Alexandra, José Araújo avançou ainda que as autoridades russas lhe vão propor um tratamento de alcoolismo. O advogado da família afectiva da criança sublinhou, contudo, que estas informações não são oficiais. E acrescentou que ontem terminava o prazo para a comissão russa produzir o relatório sobre as condições em que Alexandra vive.
A hipótese de Alexandra voltar para a família de acolhimento, com que vivia há quatro anos, é muito remota e já nem sequer é equacionada pelo casal de Barcelos, assegurou o advogado. Contudo, o casal está disponível para ajudar financeiramente a menina.
Ontem, uma funcionária do Comissariado para os Direitos Humanos junto da Presidência da Rússia confessou à Lusa que os pais da menina estão cansados" do mediatismo que o caso assumiu. "Consideramos que a atenção demasiada concedida, tanto pelos órgãos de informação russos, como portugueses, não contribui para a solução do problema. Preferíamos que não comentassem a situação, pois a família está cansada dos jornalistas", disse Natália Iakovleva. Segundo a funcionária, o "Comissariado para Direitos Humanos acompanha atentamente o caso partindo do princípio da defesa dos direitos e interesses da criança". A prova do interesse que Alexandra gerou está na carta assinada por 700 cidadãos de 15 países. Esta é dirigida ao presidente Russo e exige a avaliação do caso da menina.
iol
Foram estas as indicações transmitidas por José Araújo, o advogado da família que criou a criança de seis anos em Barcelos, que ontem esteve reunido com juristas do Ministério dos Negócios Estrangeiros. À saída, o representante do casal Pinheiro adiantou que o ministro Luís Amado está atento ao caso e, na próxima semana, fará diligências "ao mais alto nível" junto das autoridades russas.
A possibilidade de Natalia e Alexandra viajarem da Rússia para Portugal foi apontada pelo advogado da família portuguesa, com base no casamento marcado com o imigrante georgiano. José Araújo acredita que, como está empregado na construção civil em Portugal e só possui visto turístico, o futuro marido de Natalia volte em breve para solo português.
Sobre a mãe de Alexandra, José Araújo avançou ainda que as autoridades russas lhe vão propor um tratamento de alcoolismo. O advogado da família afectiva da criança sublinhou, contudo, que estas informações não são oficiais. E acrescentou que ontem terminava o prazo para a comissão russa produzir o relatório sobre as condições em que Alexandra vive.
A hipótese de Alexandra voltar para a família de acolhimento, com que vivia há quatro anos, é muito remota e já nem sequer é equacionada pelo casal de Barcelos, assegurou o advogado. Contudo, o casal está disponível para ajudar financeiramente a menina.
Ontem, uma funcionária do Comissariado para os Direitos Humanos junto da Presidência da Rússia confessou à Lusa que os pais da menina estão cansados" do mediatismo que o caso assumiu. "Consideramos que a atenção demasiada concedida, tanto pelos órgãos de informação russos, como portugueses, não contribui para a solução do problema. Preferíamos que não comentassem a situação, pois a família está cansada dos jornalistas", disse Natália Iakovleva. Segundo a funcionária, o "Comissariado para Direitos Humanos acompanha atentamente o caso partindo do princípio da defesa dos direitos e interesses da criança". A prova do interesse que Alexandra gerou está na carta assinada por 700 cidadãos de 15 países. Esta é dirigida ao presidente Russo e exige a avaliação do caso da menina.
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