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INEM pode parar nas próximas semanas

nuno29

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O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) corre o risco de deixar de funcionar nas próximas semanas. A ameaça parte dos enfermeiros que querem que sejam tomadas medidas para garantir os vínculos dos profissionais que trabalham na emergência médica.

O INEM pode ficar totalmente paralisado nas próximas semanas. O aviso parte dos enfermeiros e não podia ser mais claro.

Vários responsáveis do INEM na Região Centro demitiram-se nos últimos dias devido a divergências com a direcção nacional.

"Estes responsáveis, todos com larga experiência de 'back office' e formação, apresentaram a demissão. Os meios SIV da Região Centro poderão não estar operacionais a partir de 1 de Janeiro", declarou uma das fontes da instituição, que pediu para não ser identificada.

Conctactado pela Lusa, o enfermeiro Rui Miguel, coordenador regional dos meios Suporte Imediato de Vida (SIV), confirmou alguns dos problemas que abalam a delegação regional do INEM.

"Tenho sido informado pelos colegas da sua intenção de não continuarem após 31 de Dezembro", disse.

Cerca de 30 enfermeiros, seis dos quais com responsabilidades de coordenação em "back office" a partir de Coimbra, asseguram na região a prestação de cuidados de emergência com ambulâncias SIV.

No Centro, o INEM dispõe de bases SIV em Peniche, Pombal, Cantanhede, Tondela e Seia,

Todos os coordenadores da região vão reunir-se na terça-feira, em Coimbra, para analisar a situação.

Vinte e três dos 24 enfermeiros que integram os meios SIV não têm vínculo ao INEM, estando requisitados a outros serviços do Ministério da Saúde ao abrigo de comissões de serviço por interesse público.

Há anos que a maioria destes profissionais anseia fazer parte dos quadros do Instituto, não vislumbrando agora que tal venha a acontecer até final de 2010.

Neste quadro, "estão quase todos a dizer que não ficam", disse Rui Miguel, frisando que ele próprio já comunicou à hierarquia a sua indisponibilidade para continuar no INEM.

Paulo Anacleto, dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), alegou, por outro lado, que "muitos dos enfermeiros" adstritos aos meios SIV "estão a ser pressionados" pelas antigas chefias a regressar aos hospitais de origem no dia 1 de Janeiro.

SIC
 
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