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RoterTeufel
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Justiça: Proposta de Marinho Pinto recusada por 1829 votos
Advogados dizem ‘não’ ao orçamento
Com 1829 votos contra, 550 a favor e uma abstenção, foi ontem chumbada a proposta de orçamento do Conselho Geral da Ordem dos Advogados para o próximo ano. Os 2380 votos representam menos de dez por cento dos advogados inscritos na Ordem. O resultado é uma derrota para o bastonário Marinho Pinto, que já no ano passado viu recusada a sua proposta de orçamento. Ao CM, o bastonário garantiu que não vai desistir. "Tenho compromisso com oito mil advogados que votaram em mim e vou cumprir o mandato até ao fim". O orçamento da OA fica a ser gerido em duodécimos.
A discussão, apreciação e votação do orçamento foi alvo de um aceso debate em que Marinho Pinto foi duramente criticado pelos representantes dos Conselhos Distritais e Conselhos de Deontologia.
Com a previsão de existirem no próximo ano 27 585 advogados inscritos, a Ordem recebeu uma proposta de orçamento de 9,8 milhões de euros em que, segundo Marinho Pinto, a principal preocupação era "o rigor e contenção de gastos", bem como o congelamento dos salários dos 230 funcionários pelo segundo ano consecutivo.
Vítor Tomás, vogal do Conselho Distrital de Évora, contestou o congelamento de salários e lembrou que o bastonário "pretende um aumento de 118 mil euros para 121 mil no espaço de um ano".
Luís Silva, vogal do Conselho Distrital do Porto, criticou a utilização da palavra ‘regabofe’ pelo bastonário. "Essa palavra não dignifica a Ordem e envergonha todos os advogados", disse. Também Magalhães e Silva, ex--candidato a bastonário, afirmou ter "vergonha" de Marinho Pinto. Luís Filipe Carvalho criticou o cenário negro traçado por Marinho Pinto, defendendo que a Ordem é perfeitamente governável com as actuais receitas. Potencial adversário de Marinho Pinto nas próximas eleições, acrescentou que "com este orçamento, o bastonário pretende usar as finanças da OA para calar os outros membros".
PORMENORES
VOTO PARA JORNALISTAS
Durante duas horas, os advogados discutiram se os jornalistas deviam acompanhar a AG. Os directos das TV foram proibidos.
BARREIROS AFASTA-SE
José António Barreiros disse a Marinho Pinto que não será candidato à Ordem.
Fonte Correio da Manhã
Advogados dizem ‘não’ ao orçamento
Com 1829 votos contra, 550 a favor e uma abstenção, foi ontem chumbada a proposta de orçamento do Conselho Geral da Ordem dos Advogados para o próximo ano. Os 2380 votos representam menos de dez por cento dos advogados inscritos na Ordem. O resultado é uma derrota para o bastonário Marinho Pinto, que já no ano passado viu recusada a sua proposta de orçamento. Ao CM, o bastonário garantiu que não vai desistir. "Tenho compromisso com oito mil advogados que votaram em mim e vou cumprir o mandato até ao fim". O orçamento da OA fica a ser gerido em duodécimos.
A discussão, apreciação e votação do orçamento foi alvo de um aceso debate em que Marinho Pinto foi duramente criticado pelos representantes dos Conselhos Distritais e Conselhos de Deontologia.
Com a previsão de existirem no próximo ano 27 585 advogados inscritos, a Ordem recebeu uma proposta de orçamento de 9,8 milhões de euros em que, segundo Marinho Pinto, a principal preocupação era "o rigor e contenção de gastos", bem como o congelamento dos salários dos 230 funcionários pelo segundo ano consecutivo.
Vítor Tomás, vogal do Conselho Distrital de Évora, contestou o congelamento de salários e lembrou que o bastonário "pretende um aumento de 118 mil euros para 121 mil no espaço de um ano".
Luís Silva, vogal do Conselho Distrital do Porto, criticou a utilização da palavra ‘regabofe’ pelo bastonário. "Essa palavra não dignifica a Ordem e envergonha todos os advogados", disse. Também Magalhães e Silva, ex--candidato a bastonário, afirmou ter "vergonha" de Marinho Pinto. Luís Filipe Carvalho criticou o cenário negro traçado por Marinho Pinto, defendendo que a Ordem é perfeitamente governável com as actuais receitas. Potencial adversário de Marinho Pinto nas próximas eleições, acrescentou que "com este orçamento, o bastonário pretende usar as finanças da OA para calar os outros membros".
PORMENORES
VOTO PARA JORNALISTAS
Durante duas horas, os advogados discutiram se os jornalistas deviam acompanhar a AG. Os directos das TV foram proibidos.
BARREIROS AFASTA-SE
José António Barreiros disse a Marinho Pinto que não será candidato à Ordem.
Fonte Correio da Manhã