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Depois do Natal…Brincar em Segurança!

maioritelia

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O Natal é a festa da família mas há que ter muita atenção à segurança dos mais pequenos com os novos brinquedos.
A criança brinca pelo prazer de brincar, de agir, de ser, de experimentar, de descobrir…
Na origem da brincadeira está o desejo voluntário de ir mais longe, de descobrir indiscriminadamente, numa perspectiva de saber, tocar, deslocar… reproduzindo repetidas sensações de prazer e deleite.

Além das crianças, durante a quadra Natalícia os brinquedos são as primeiras figuras da festa. A crescente variedade de brinquedos conduz a que os adultos procurem incessantemente até encontrarem aquele gáudio específico, e não outro, fruto também dos hábitos consumistas já tão arraigados na sociedade actual.

Concebidos para usufruto lúdico, os brinquedos não são no entanto inócuos. É pertinente reflectir um pouco sobre a sua segurança…

O símbolo CE, obrigatório nos brinquedos, não é por si só uma garantia de qualidade e segurança. Trata-se de uma declaração do fabricante ou do importador, conferindo que o brinquedo cumpre a legislação em vigor. Mas só depois de o brinquedo se encontrar no mercado é que essa declaração poderá ser objectada através de denúncia, seguida de avaliação pela Comissão de Segurança de Serviços e Bens de Consumo ou devido a uma acção de fiscalização.

Assim, é aconselhável fazer sempre uma inspecção visual e táctil, ainda que de forma amadora, antes de colocar um brinquedo nas mãos de uma criança, de forma a detectar na embalagem os seguintes aspectos:
- o símbolo CE;
- nome e contacto do representante em Portugal;
- indicação, em português, da idade das crianças a que se destina;
- instruções e avisos de perigo ou cuidados a ter, em português.

Se estes quatro requisitos não estiverem reunidos, o brinquedo não estará provavelmente em conformidade com as normas de segurança, o que adivinhará eventuais problemas menos evidentes.

Além disso, se o brinquedo foi oferecido a uma criança com menos de 3 anos, verifique ainda:
- se contém peças pequenas ou que possam destacar-se com alguma facilidade;
- nos peluches ou bonecos com cabelos, passe a mão pelo brinquedo para verificar se larga pêlos que possam ficar na boca da criança, com o perigo de causar asfixia por aspiração de vómito;
- se tem cabos compridos (rocas e chocalhos) que possam magoar a boca ou os olhos da criança;
- se as juntas e os acabamentos são macios, sem arestas cortantes;
- se for de plástico rígido, exerça alguma pressão para verificar se não cede ou dá indícios de se partir com facilidade;
- se for de plástico ou borracha maleável, poderá conter “PVC” (substâncias tóxicas).

Convém referir, também, que alguns brinquedos emitem níveis de ruído superiores aos legalmente permitidos, por exemplo, nos locais de trabalho, provocando perdas significativas e irreversíveis da audição.

Por último, mas não menos importante:
- Os skates, patins ou bicicletas, devem ser sempre acompanhados dos respectivos equipamentos de protecção (capacete, joelheiras e cotoveleiras);
- As crianças com menos de 4 anos devem ser impedidas de brincar com peças que possam pôr na boca, correndo o risco de engoli-las ou aspirá-las para os brônquios;
- Se a tinta que cobre os brinquedos começar a lascar ou a sair e se ficar menos intensa, pode ser sinal de que a criança está a ingerir parte dessa tinta.

O acto de brincar é essencial para o desenvolvimento da criança, na medida em que espevita a curiosidade e incita à descoberta. Contudo, no acto de brincar devem estar previstas todas as condições de segurança que permitam a ampliação de capacidades lúdico-pedagógicas.

sapo.
 
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