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A Junta Militar de Mianmar (antiga Birmânia) acusou hoje a líder da oposição democrática e Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi, de ser «desonesta», no mesmo dia em que esta se reuniu com o representante oficial do regime.
A acusação de falta de integridade contra Suu Kyi, que passou 14 dos últimos 20 anos sob prisão domiciliária, surge no momento em que tinham crescido as expectativas sobre a sua possível libertação.
O regime utilizou a imprensa estatal para condenar a decisão de Suu Kyi de divulgar o conteúdo das cartas que escreveu ao Governo em Setembro e Novembro para oferecer a sua colaboração para conseguir que a comunidade internacional suspenda as sanções a Mianmar.
«A tentativa de uma parte de encurralar a outra com o uso desonesto dos meios de comunicação pode atrasar a resposta (...). As suas cartas sugerem a sua desonestidade e destinam-se a deslegitimar a imagem do Governo», refere o jornal A Nova Luz de Mianmar.
A nota de imprensa lembra que Suu Kyi e o seu partido, a Liga Nacional pela Democracia (LND), estão há anos a pedir que a comunidade internacional imponha sanções a Mianmar e pressione as autoridades. As cartas de Suu Kyi, de 66 anos, eram dirigidas ao general Than Shwe, o presidente do Conselho de Estado para a Paz e o Desenvolvimento, o nome que a Junta Militar adoptou em meados da década passada.
As mensagens abriram uma via de diálogo entre a oposição democrática e o regime, quando os Estados Unidos modificavam a sua política para Mianmar e iniciavam contactos directos com os generais birmaneses.
Um porta-voz da LND defendeu a boa vontade com a qual Suu Kyi ofereceu a sua colaboração às autoridades e alegou que as cartas, embora remetidas a Than Shwe, não eram confidenciais.
O ministro do Trabalho birmanês, o general Aung Kyi, reuniu-se durante 45 minutos com a opositora na casa de hóspedes do Estado, mas não há informações sobre o conteúdo da conversa.
dd.
A acusação de falta de integridade contra Suu Kyi, que passou 14 dos últimos 20 anos sob prisão domiciliária, surge no momento em que tinham crescido as expectativas sobre a sua possível libertação.
O regime utilizou a imprensa estatal para condenar a decisão de Suu Kyi de divulgar o conteúdo das cartas que escreveu ao Governo em Setembro e Novembro para oferecer a sua colaboração para conseguir que a comunidade internacional suspenda as sanções a Mianmar.
«A tentativa de uma parte de encurralar a outra com o uso desonesto dos meios de comunicação pode atrasar a resposta (...). As suas cartas sugerem a sua desonestidade e destinam-se a deslegitimar a imagem do Governo», refere o jornal A Nova Luz de Mianmar.
A nota de imprensa lembra que Suu Kyi e o seu partido, a Liga Nacional pela Democracia (LND), estão há anos a pedir que a comunidade internacional imponha sanções a Mianmar e pressione as autoridades. As cartas de Suu Kyi, de 66 anos, eram dirigidas ao general Than Shwe, o presidente do Conselho de Estado para a Paz e o Desenvolvimento, o nome que a Junta Militar adoptou em meados da década passada.
As mensagens abriram uma via de diálogo entre a oposição democrática e o regime, quando os Estados Unidos modificavam a sua política para Mianmar e iniciavam contactos directos com os generais birmaneses.
Um porta-voz da LND defendeu a boa vontade com a qual Suu Kyi ofereceu a sua colaboração às autoridades e alegou que as cartas, embora remetidas a Than Shwe, não eram confidenciais.
O ministro do Trabalho birmanês, o general Aung Kyi, reuniu-se durante 45 minutos com a opositora na casa de hóspedes do Estado, mas não há informações sobre o conteúdo da conversa.
dd.