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População mundial à mercê do fumo passivo

nuno29

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A legislação contra o fumo passivo só protege 5,4% da população mundial. O alerta é da Organização Mundial de Saúde (OMS). Num relatório divulgado esta quarta-feira, a OMS realça ainda que o tabagismo passivo é responsável por 600 mil mortes prematuras por ano.

«Em 2008, as leis que impõem uma interdição total de fumar cobrem apenas 5,4 por cento da população mundial, contra 3,1 por cento em 2007», assinala o «Relatório da OMS sobre a epidemia mundial de tabagismo 2009», citado pela Lusa.

O documento chama a atenção para o facto de só 17 países terem instaurado até agora uma legislação que protege os não fumadores.

No total, as leis estabelecidas em 2008 abrangem mais 154 milhões de pessoas do que no ano anterior, permitindo-lhes que não sejam «expostas aos efeitos nocivos do fumo do tabaco no seu local de trabalho, restaurantes, bares e no interior de outros locais públicos», refere o relatório.

O documento indica que é proibido fumar em 22 das 100 cidades mais populosas do mundo e assinala que a convenção quadro da OMS contra o tabagismo já foi ratificada por cerca de 170 países, após a assinatura, em 2005.

«O facto de mais de 94 por cento da população não estar protegida por uma legislação que interdite totalmente o fumo mostra que há ainda muito que fazer», afirmou o sub-director geral da OMS responsável pela área das doenças não transmissíveis e saúde mental, citado num comunicado da organização.

«É necessário actuar com urgência», insistiu Ala Alwan. O responsável lembrou que o tabagismo passivo provoca «cerca de 600 mil mortes prematuras por ano, inúmeras doenças incapacitantes e perdas económicas anuais de dezenas de milhares de dólares».

O relatório da OMS avança que o tabagismo é a primeira causa evitável de morte e mata mais de cinco milhões de pessoas por ano. A OMS adianta que o número de vítimas pode subir para oito milhões em 2030.


iol
 
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