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Estudo da Northwestern University de Chicago, nos Estados Unidos, sugere que ambientes demasiadamente limpos na infância podem aumentar o risco de inflamação na idade adulta.
«As nossas pesquisas permitem pensar que ambientes demasiadamente limpos, muito higienizados, na infância podem aumentar o risco de inflamação na idade adulta - o que, ao mesmo tempo, aumenta o risco de contrair uma grande quantidade de doenças», destacou Thomas McDade, principal autor do estudo.
A sua equipa de investigadores quis compreender melhor em que medida o ambiente afecta a produção de proteína C-reactiva (ou CRP), que aumenta em caso de inflamação, isto é, quando o corpo reage a uma infecção ou a uma ferida.
Foram analisados os dados de um estudo realizado nas Filipinas com filhos de 3.327 mulheres, nascidos nos anos 1980, desde o seu nascimento até aos 22 anos.
As crianças foram monitorizadas a cada dois meses durante os primeiros dois anos de vida e, depois, a cada quatro ou cinco anos. A higiene fazia parte dos elementos controlados (fundamentalmente para saber se conviviam com animais domésticos, como porcos ou cães), assim como o rendimento da família.
As amostras de sangue comprovaram que essas crianças filipinas tinham sofrido mais doenças infecciosas do que as americanas. Mas, como jovens adultos, o seu sangue apresentava concentração de CRP muito menor que a dos americanos da mesma idade, tendendo a mostrar que sofriam menos inflamações.
A concentração média de CRP era de 0,2 mg por litro de sangue entre os filipinos contra 1 a 1,5 mg entre os americanos.
«Nos Estados Unidos, temos tendência a pensar que devemos proteger a qualquer preço os bebés e as crianças contra micróbios e elementos patogénicos», informou Thomas McDade. «Mas, talvez, privemos as suas funções imunológicas de aportes externos importantes, necessários para guiar o desenvolvimento destas funções até a idade adulta», acrescentou.
sp.
«As nossas pesquisas permitem pensar que ambientes demasiadamente limpos, muito higienizados, na infância podem aumentar o risco de inflamação na idade adulta - o que, ao mesmo tempo, aumenta o risco de contrair uma grande quantidade de doenças», destacou Thomas McDade, principal autor do estudo.
A sua equipa de investigadores quis compreender melhor em que medida o ambiente afecta a produção de proteína C-reactiva (ou CRP), que aumenta em caso de inflamação, isto é, quando o corpo reage a uma infecção ou a uma ferida.
Foram analisados os dados de um estudo realizado nas Filipinas com filhos de 3.327 mulheres, nascidos nos anos 1980, desde o seu nascimento até aos 22 anos.
As crianças foram monitorizadas a cada dois meses durante os primeiros dois anos de vida e, depois, a cada quatro ou cinco anos. A higiene fazia parte dos elementos controlados (fundamentalmente para saber se conviviam com animais domésticos, como porcos ou cães), assim como o rendimento da família.
As amostras de sangue comprovaram que essas crianças filipinas tinham sofrido mais doenças infecciosas do que as americanas. Mas, como jovens adultos, o seu sangue apresentava concentração de CRP muito menor que a dos americanos da mesma idade, tendendo a mostrar que sofriam menos inflamações.
A concentração média de CRP era de 0,2 mg por litro de sangue entre os filipinos contra 1 a 1,5 mg entre os americanos.
«Nos Estados Unidos, temos tendência a pensar que devemos proteger a qualquer preço os bebés e as crianças contra micróbios e elementos patogénicos», informou Thomas McDade. «Mas, talvez, privemos as suas funções imunológicas de aportes externos importantes, necessários para guiar o desenvolvimento destas funções até a idade adulta», acrescentou.
sp.