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O antigo advogado de Saddam Hussein ameaça processo o ex-primeiro-ministro do Reino Unido, depois de Tony Blair ter declarado no sábado que os britânicos teriam entrado na guerra contra o Iraque de qualquer forma, mesmo que o país não tivesse armas de destruição maciça.
Giovanni di Stefano endereçou, numa carta enviada ao Attorney General, principal conselheiro jurídico do governo britânico, um «pedido de consentimento para processar» Blair por «guerra ilegal», uma vez que o chefe do governo inglês confirmou que «a verdadeira motivação para atacar o Iraque foi a de mudar o regime.
Para o italiano, do Studio Legale Internazionale, o antigo primeiro-ministro desrespeitou a Convenção de Genebra de 1957, ao colocar o Reino Unido num conflito «não justificado, por uma necessidade militar e feita de forma ilegal e gratuita», o que confirma que «a verdadeira motivação não era a declarada ao eleitorado britânico, ao Parlamento e aos meios de comunicação social em 2003».
O Ministério britânico da Justiça e o Attorney General não quiseram comentar o assunto.
Sábado, numa entrevista difundida pela BBC1, Tony Blair afirmou que a invasão do Iraque justifica-se mesmo que Saddam Hussein não dispusesse de armas de destruição em massa (ADM). «A ideia era que ele representava uma ameaça para a região, da qual o desenvolvimento de ADM fazia, evidentemente parte,. Ele utilizou armas químicas contra a sua própria população, isso era claramente o mais importante no meu espírito», sublinhou.
Questionado sobre se teria envolvido o seu país na guerra, em Março de 2003, se soubesse que Saddam Hussein não dispunha de ADM, Tony Blair respondeu: «Teria continuado a pensar que era certo derrubá-lo. Evidentemente, teríamos utilizado e desenvolvido argumentos diferentes quanto à natureza da ameaça».
dd.
Giovanni di Stefano endereçou, numa carta enviada ao Attorney General, principal conselheiro jurídico do governo britânico, um «pedido de consentimento para processar» Blair por «guerra ilegal», uma vez que o chefe do governo inglês confirmou que «a verdadeira motivação para atacar o Iraque foi a de mudar o regime.
Para o italiano, do Studio Legale Internazionale, o antigo primeiro-ministro desrespeitou a Convenção de Genebra de 1957, ao colocar o Reino Unido num conflito «não justificado, por uma necessidade militar e feita de forma ilegal e gratuita», o que confirma que «a verdadeira motivação não era a declarada ao eleitorado britânico, ao Parlamento e aos meios de comunicação social em 2003».
O Ministério britânico da Justiça e o Attorney General não quiseram comentar o assunto.
Sábado, numa entrevista difundida pela BBC1, Tony Blair afirmou que a invasão do Iraque justifica-se mesmo que Saddam Hussein não dispusesse de armas de destruição em massa (ADM). «A ideia era que ele representava uma ameaça para a região, da qual o desenvolvimento de ADM fazia, evidentemente parte,. Ele utilizou armas químicas contra a sua própria população, isso era claramente o mais importante no meu espírito», sublinhou.
Questionado sobre se teria envolvido o seu país na guerra, em Março de 2003, se soubesse que Saddam Hussein não dispunha de ADM, Tony Blair respondeu: «Teria continuado a pensar que era certo derrubá-lo. Evidentemente, teríamos utilizado e desenvolvido argumentos diferentes quanto à natureza da ameaça».
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