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Em média 16 novas famílias por semana recorreram, em Novembro, ao Centro Paroquial de Nossa Senhora da Conceição, na Costa da Caparica, Almada, para pedir ajuda alimentar e económica, disse hoje à Lusa a directora do Centro.
«Antes de Novembro, em média, oito novas famílias vinham pedir ajuda, o que já era um número elevado. 16 novas famílias em carência por semana é gigantesco», afirmou Carla Dias, directora do Centro Paroquial de Nossa Senhora da Conceição, que dá assistência mais de 1000 famílias do concelho de Almada.
Durante o mês passado, o Centro distribuiu quatro toneladas de alimentos que recebe do Banco Alimentar Contra a Fome e do Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados (PCAAC).
«O desemprego é a principal causa dos problemas da maioria das famílias. Chegam aqui numa situação agravada de endividamento, muitas vezes em vias de perder a casa e com problemas em assegurar a sua sustentabilidade», explicou.
A prioridade, disse ainda Carla Dias, é assegurar alimentação e abrigo: «Que ninguém passe fome e que ninguém perca a casa». Muitas vezes ajudamos as famílias a negociar as dívidas e a procurar emprego, outras, mais urgentes, avançamos com o dinheiro, que é, na maioria das vezes, a fundo perdido», adiantou.
Neste centro, a ajuda é procurada por dois grandes grupos: pensionistas, que constituem cerca de 30 por cento das solicitação, e famílias em idade activa, 70 por cento.
«A população da freguesia da Costa da Caparica está a passar momentos de grande dificuldade», afirmou, sublinhando que «é cada vez mais comum que as famílias desempregadas não estejam protegidas pelo subsídio de emprego, porque a sua situação laboral era precária» e que «é muito difícil reinserir as pessoas no mercado de trabalho».
Ainda assim, garante Carla Dias, «aquilo que o Centro dá à comunidade é um tratamento de excelência, porque é isso que ela merece».
dd.
«Antes de Novembro, em média, oito novas famílias vinham pedir ajuda, o que já era um número elevado. 16 novas famílias em carência por semana é gigantesco», afirmou Carla Dias, directora do Centro Paroquial de Nossa Senhora da Conceição, que dá assistência mais de 1000 famílias do concelho de Almada.
Durante o mês passado, o Centro distribuiu quatro toneladas de alimentos que recebe do Banco Alimentar Contra a Fome e do Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados (PCAAC).
«O desemprego é a principal causa dos problemas da maioria das famílias. Chegam aqui numa situação agravada de endividamento, muitas vezes em vias de perder a casa e com problemas em assegurar a sua sustentabilidade», explicou.
A prioridade, disse ainda Carla Dias, é assegurar alimentação e abrigo: «Que ninguém passe fome e que ninguém perca a casa». Muitas vezes ajudamos as famílias a negociar as dívidas e a procurar emprego, outras, mais urgentes, avançamos com o dinheiro, que é, na maioria das vezes, a fundo perdido», adiantou.
Neste centro, a ajuda é procurada por dois grandes grupos: pensionistas, que constituem cerca de 30 por cento das solicitação, e famílias em idade activa, 70 por cento.
«A população da freguesia da Costa da Caparica está a passar momentos de grande dificuldade», afirmou, sublinhando que «é cada vez mais comum que as famílias desempregadas não estejam protegidas pelo subsídio de emprego, porque a sua situação laboral era precária» e que «é muito difícil reinserir as pessoas no mercado de trabalho».
Ainda assim, garante Carla Dias, «aquilo que o Centro dá à comunidade é um tratamento de excelência, porque é isso que ela merece».
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