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A segunda volta das presidenciais chilenas realiza-se a 17 de Janeiro entre Sebastian Pinera, candidato da direita moderada, e Eduardo Frei, ex-presidente de centro-esquerda, de acordo com os resultados quase completos das eleições de domingo.
Pinera, empresário multimilionário de 60 anos, obteve na primeira volta 44,03% dos votos, enquanto Frei, antigo chefe de Estado (1994-2000), de 67 anos, conseguiu 29,6% dos votos, quando estavam apurados 98,32% dos boletins.
O jovem candidato independente Marco Enriquez-Ominami, ex-deputado socialista de 36 anos, ficou na terceira posição, com 20,12% dos votos.
Até agora Enriquez-Ominami não fez apelo ao voto em qualquer dos concorrentes à segunda volta, afirmando que "os candidatos que restam não representam a mudança, o futuro".
O comunista Jorge Arrate, em quarto lugar, com 6,21% dos votos, declarou-se por seu turno pronto a uma aliança com Frei para criar obstáculos à direita. O novo presidente substituirá a socialista Michelle Bachelet, primeira mulher chefe de Estado do Chile, que no final do seu mandato regista uma popularidade de 75-80%. Bachelet não podia disputar um segundo mandato consecutivo, de acordo com a Constituição chilena.
Mauricio Morales, do Observatório Eleitoral da Universidade Diego Portales de Santiago, considera que "20 a 25% (do eleitorado de Enriquez-Ominami) pode ir para Pinera, entre 50 e 60% para Frei". Nestas condições o analista considera que o resultado da segunda volta está ainda em aberto. "O avanço considerável de Pinera não garante o seu sucesso na segunda volta", mas Frei deverá "chegar a um acordo total com a esquerda" para conseguir vencer, adianta.
Os chilenos votaram ainda domingo para renovar o seu Parlamento de duas câmaras. Não se registou uma maioria absoluta e regressaram ao parlamento os deputados comunistas (três) depois de 36 anos de ausência.
dd.
Pinera, empresário multimilionário de 60 anos, obteve na primeira volta 44,03% dos votos, enquanto Frei, antigo chefe de Estado (1994-2000), de 67 anos, conseguiu 29,6% dos votos, quando estavam apurados 98,32% dos boletins.
O jovem candidato independente Marco Enriquez-Ominami, ex-deputado socialista de 36 anos, ficou na terceira posição, com 20,12% dos votos.
Até agora Enriquez-Ominami não fez apelo ao voto em qualquer dos concorrentes à segunda volta, afirmando que "os candidatos que restam não representam a mudança, o futuro".
O comunista Jorge Arrate, em quarto lugar, com 6,21% dos votos, declarou-se por seu turno pronto a uma aliança com Frei para criar obstáculos à direita. O novo presidente substituirá a socialista Michelle Bachelet, primeira mulher chefe de Estado do Chile, que no final do seu mandato regista uma popularidade de 75-80%. Bachelet não podia disputar um segundo mandato consecutivo, de acordo com a Constituição chilena.
Mauricio Morales, do Observatório Eleitoral da Universidade Diego Portales de Santiago, considera que "20 a 25% (do eleitorado de Enriquez-Ominami) pode ir para Pinera, entre 50 e 60% para Frei". Nestas condições o analista considera que o resultado da segunda volta está ainda em aberto. "O avanço considerável de Pinera não garante o seu sucesso na segunda volta", mas Frei deverá "chegar a um acordo total com a esquerda" para conseguir vencer, adianta.
Os chilenos votaram ainda domingo para renovar o seu Parlamento de duas câmaras. Não se registou uma maioria absoluta e regressaram ao parlamento os deputados comunistas (três) depois de 36 anos de ausência.
dd.