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O presidente da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), Mahmoud Abbas, descartou hoje, perante os líderes da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), o regresso à luta armada para alcançar a independência.
«O que querem de nós? O retorno à violência? Não aceitarei», disse Abbas aos membros do Conselho Nacional Palestiniano (CNP), máximo organismo legislativo da OLP.
Dirigindo-se aos israelitas, pediu que lembrassem que eles «foram queimados no Holocausto» e solicitou: «não nos queimem agora, não nos matem».
No seu discurso, Abbas disse que os palestinianos optaram pela via do diálogo, mas assegurou que não irão para a mesa de negociações enquanto o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, não suspender definitivamente a expansão dos colonatos e fizer uma referência clara a um Estado palestiniano.
«Se a construção nos colonatos for travada completamente por um período definido e (se Netanyahu falar) da criação de um Estado nas fronteiras de 1967 iremos para as negociações», disse, na sessão de abertura da reunião do CNP. O líder da ANP considerou que a moratória de 10 meses declarada por Netanyahu «não é uma cessação das actividades de construção nos colonatos», e pediu à comunidade internacional que «reconheça os termos de referência para as negociações», em alusão a um Estado na Cisjordânia e Gaza com Jerusalém Oriental como capital.
Os membros do CNP, que recomendam as políticas a serem seguidas pelo Comité Executivo, estão reunidos hoje e quarta-feira para tentar resolver a crise interna palestiniana, depois do adiamento das eleições na Cisjordânia e Gaza e após Abbas anunciar que não tentará a reeleição.
«Não voltarei a candidatar-me à Presidência no próximo processo eleitoral», insistiu hoje, acrescentando: «tenho outras medidas que serão anunciadas mais adiante».
dd.
«O que querem de nós? O retorno à violência? Não aceitarei», disse Abbas aos membros do Conselho Nacional Palestiniano (CNP), máximo organismo legislativo da OLP.
Dirigindo-se aos israelitas, pediu que lembrassem que eles «foram queimados no Holocausto» e solicitou: «não nos queimem agora, não nos matem».
No seu discurso, Abbas disse que os palestinianos optaram pela via do diálogo, mas assegurou que não irão para a mesa de negociações enquanto o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, não suspender definitivamente a expansão dos colonatos e fizer uma referência clara a um Estado palestiniano.
«Se a construção nos colonatos for travada completamente por um período definido e (se Netanyahu falar) da criação de um Estado nas fronteiras de 1967 iremos para as negociações», disse, na sessão de abertura da reunião do CNP. O líder da ANP considerou que a moratória de 10 meses declarada por Netanyahu «não é uma cessação das actividades de construção nos colonatos», e pediu à comunidade internacional que «reconheça os termos de referência para as negociações», em alusão a um Estado na Cisjordânia e Gaza com Jerusalém Oriental como capital.
Os membros do CNP, que recomendam as políticas a serem seguidas pelo Comité Executivo, estão reunidos hoje e quarta-feira para tentar resolver a crise interna palestiniana, depois do adiamento das eleições na Cisjordânia e Gaza e após Abbas anunciar que não tentará a reeleição.
«Não voltarei a candidatar-me à Presidência no próximo processo eleitoral», insistiu hoje, acrescentando: «tenho outras medidas que serão anunciadas mais adiante».
dd.