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Assassinato de ourives fica gravado em vídeo

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RoterTeufel

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Vila das Aves: Abatido a tiro durante assalto
Assassinato de ourives fica gravado em vídeo


Um assalto altamente violento, onde Vítor Gonçalves, dono da ourivesaria Fernandes, em Vila das Aves, foi assassinado à queima-roupa e sem qualquer hipótese de defesa, é o que revelam as imagens das câmaras de vigilância. Ao final da tarde de anteontem, o ourives nem terá tido tempo de esboçar qualquer reacção, já que, ao entrar na ourivesaria e depois de se aperceber do assalto, foi imediatamente atingido com dois tiros – no ombro e na cabeça. Caiu no interior da ourivesaria e teve morte imediata.

As imagens mostram também que a mulher foi trancada numa divisão do estabelecimento, enquanto o grupo, armado de caçadeiras e encapuzado, partia as montras e guardava os mostruários de ouro.

"Que vai ser agora de mim sem ele?", foi a pergunta que Rosa Conceição Neto, mulher da vítima mortal, repetiu quando o corpo do marido chegou ontem à capela onde seria velado. O funeral realiza-se hoje às 16h00. No local do homicídio, muitos paravam e comentavam: "Foi injusto. Ele não merecia isto".

Os cinco assaltantes (um ficou no exterior) continuam a monte. Fugiram após o homicídio e embateram numa viatura da GNR. Saíram a pé, levando alguns sacos com ouro, e assaltaram um taxista metros à frente. Roubaram-lhe o táxi que abandonaram minutos depois.

AMIGA DA VÍTIMA EM CHOQUE

Guilhermina Azevedo foi uma das últimas pessoas a ver Vítor Gonçalves com vida. E é com emoção que recorda o momento em que o viu sair a correr do café em direcção à ourivesaria: "Ele estava aqui a brincar, mas quando entraram a gritar a dizer que a ourivesaria estava a ser assaltada, ele levantou-se e saiu porta fora. Segundos mais tarde ouvi os disparos. Pensei logo no pior", explicou, entre lágrimas. Rosa Neto, a mulher que geria, juntamente com o marido Vítor, a ourivesaria Fernandes, em Vila das Aves, estava também em estado de choque. Visivelmente abalada, só chorava e gritava à porta da capela funerária, ainda sem acreditar no que acontecera.


Fonte Correio da Manhã
 
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