- Entrou
- Ago 1, 2008
- Mensagens
- 8,310
- Gostos Recebidos
- 160
A epidemia da gripe tornou-se num dos assuntos mais mediáticos do ano em Portugal, continuando a a abrir telejornais quando em muitos países já raramente era notícia. Tanta atenção à doença acabou por ter, sobretudo, efeitos positivos: foi pedagógica e evitou o pânico, dizem os especialistas.
A comunicação sobre a gripe A em Portugal foi, em geral, pedagógica e informativa: além de evitar o pânico, conduziu a comportamentos preventivos contra o vírus, como a lavagem frequente das mãos, consideram os peritos ouvidos pela Lusa.
Porém, houve casos, como o da morte de grávidas e fetos, em que a comunicação social não terá feito «um enquadramento aprofundado», diz o sociólogo Francisco Rui Cádima.
«Houve, eventualmente, um tratamento enviesado por parte de alguma comunicação social que terá levado à criação de boatos como o da vacina poder ser prejudicial», considera.
Para o sociólogo, os media têm de «assumir a sua responsabilidade social e não condescender minimamente em relação a formas especulativas, sensacionalistas ou meramente estatísticas porque isso desencadeia atitudes negativas por parte do público em relação aos problemas». No entanto, considera demasido «arriscado» responsabilizar os meios de comunicação por as grávidas não aderirem à vacinação, como fizeram as autoridades de saúde: «Uma entidade pública ou privada não deve fazer esse tipo de pronunciamento sem ter um estudo com uma base minimamente sólida».
Já para o director da Escola Nacional de Saúde Pública, Constantino Sakellarides, «o nível de cobertura mediática foi bastante adequado em termos de intensidade e bastante pedagógica em termos de conteúdo», sublinhando que contra uma pandemia de gripe, a primeira e mais importante arma é a vacinação e depois a comunicação.
Sakellarides diz que o bom tratamento de informação deveu-se, em parte, ao «grande esforço de comunicação das autoridades de saúde», que permitiu que «a informação fosse constante e precoce», o que não aconteceu em países como os Estados Unidos.
dd.
A comunicação sobre a gripe A em Portugal foi, em geral, pedagógica e informativa: além de evitar o pânico, conduziu a comportamentos preventivos contra o vírus, como a lavagem frequente das mãos, consideram os peritos ouvidos pela Lusa.
Porém, houve casos, como o da morte de grávidas e fetos, em que a comunicação social não terá feito «um enquadramento aprofundado», diz o sociólogo Francisco Rui Cádima.
«Houve, eventualmente, um tratamento enviesado por parte de alguma comunicação social que terá levado à criação de boatos como o da vacina poder ser prejudicial», considera.
Para o sociólogo, os media têm de «assumir a sua responsabilidade social e não condescender minimamente em relação a formas especulativas, sensacionalistas ou meramente estatísticas porque isso desencadeia atitudes negativas por parte do público em relação aos problemas». No entanto, considera demasido «arriscado» responsabilizar os meios de comunicação por as grávidas não aderirem à vacinação, como fizeram as autoridades de saúde: «Uma entidade pública ou privada não deve fazer esse tipo de pronunciamento sem ter um estudo com uma base minimamente sólida».
Já para o director da Escola Nacional de Saúde Pública, Constantino Sakellarides, «o nível de cobertura mediática foi bastante adequado em termos de intensidade e bastante pedagógica em termos de conteúdo», sublinhando que contra uma pandemia de gripe, a primeira e mais importante arma é a vacinação e depois a comunicação.
Sakellarides diz que o bom tratamento de informação deveu-se, em parte, ao «grande esforço de comunicação das autoridades de saúde», que permitiu que «a informação fosse constante e precoce», o que não aconteceu em países como os Estados Unidos.
dd.