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Paredes: Emília ia a caminho do café quando foi colhida por carro
Morre atropelada em via fatídica
Apesar dos seus 74 anos e da mobilidade reduzida, Emília Moreira atravessava todos os dias a Av. D. Manuel I, em Baltar, Paredes, numa recta sem passadeiras e frequentemente palco de grandes velocidades. Ontem, pelas 14h10, foi mortalmente atropelada por um automóvel, engrossando a lista de fatalidades naquela via.
De acordo com os familiares, ‘Milinha’, como era conhecida, tinha por hábito deslocar-se, "com muito cuidado", até um café próximo da sua residência. Havia um grande senão: a septuagenária movia-se com a ajuda de uma muleta e seria um risco cada vez que mudava de passeio na Av. D. Manuel I.
As razões do acidente não estão bem explicadas, mas o condutor – que será um jovem natural de Gondomar – permaneceu no local até à chegada das autoridades. "Não podemos culpar ninguém. Ainda não sabemos bem o que se passou, mas o certo é que os carros passam sempre a grandes velocidades", contou ao CM, ainda combalido, José Moreira, de 40 anos, filho da vítima.
O INEM tentou socorrer Emília, mas os esforços revelaram-se infrutíferos e a mãe de nove filhos – três emigrantes – acabaria por falecer no local.
Um episódio que não é novo numa via fatídica. São vários os vizinhos que dão conta de acidentes e o CM falou ainda com Lucinda Eusébio, de 48 anos, que confessou ao CM ainda passar dificuldades, após a morte do marido, há 15 anos, num acidente , na D. Manuel I.
Fonte Correio da Manhã
Morre atropelada em via fatídica
Apesar dos seus 74 anos e da mobilidade reduzida, Emília Moreira atravessava todos os dias a Av. D. Manuel I, em Baltar, Paredes, numa recta sem passadeiras e frequentemente palco de grandes velocidades. Ontem, pelas 14h10, foi mortalmente atropelada por um automóvel, engrossando a lista de fatalidades naquela via.
De acordo com os familiares, ‘Milinha’, como era conhecida, tinha por hábito deslocar-se, "com muito cuidado", até um café próximo da sua residência. Havia um grande senão: a septuagenária movia-se com a ajuda de uma muleta e seria um risco cada vez que mudava de passeio na Av. D. Manuel I.
As razões do acidente não estão bem explicadas, mas o condutor – que será um jovem natural de Gondomar – permaneceu no local até à chegada das autoridades. "Não podemos culpar ninguém. Ainda não sabemos bem o que se passou, mas o certo é que os carros passam sempre a grandes velocidades", contou ao CM, ainda combalido, José Moreira, de 40 anos, filho da vítima.
O INEM tentou socorrer Emília, mas os esforços revelaram-se infrutíferos e a mãe de nove filhos – três emigrantes – acabaria por falecer no local.
Um episódio que não é novo numa via fatídica. São vários os vizinhos que dão conta de acidentes e o CM falou ainda com Lucinda Eusébio, de 48 anos, que confessou ao CM ainda passar dificuldades, após a morte do marido, há 15 anos, num acidente , na D. Manuel I.
Fonte Correio da Manhã