O pai do «menino do balão» foi condenado esta quarta-feira a 90 dias de prisão, informa a Reuters. O homem do Colorado mobilizou as autoridades, em Outubro, com o boato de que o seu filho estaria à deriva num balão de gás, mas afinal tudo não passava de um golpe publicitário.
Caso do menino do balão foi «golpe publicitário»
A mãe do menino foi poupadaà prisão, mas recebeu uma sentença de 20 dias de trabalho comunitário. Richard e Mayumi Heene também passarão quatro meses sob fiscalização judicial e ainda terão de pagar milhares de dólares em multas e indemnizações ao Estado, num valor a ser calculado posteriormente.
As autoridades dizem que o casal encenou o incidente, há dois meses, para que a família chamasse a atenção da comunicação social e dessa forma ganhasse um reality show.
Como parte do período de fiscalização judicial, o casal, que tem três filhos, fica proibido de auferir resultados financeiros do incidente, por exemplo com a venda de direitos para um livro ou especial de televisão.
O pai, mestre-de-obras, tem até 11 de Janeiro para começar a cumprir pena, 30 dias de reclusão e outros 60 em regime semiaberto, em que pode sair durante o dia para trabalhar, se estiver empregado. A mulher só começará o trabalho comunitário depois do marido concluir a pena.
O mundo acompanhou ao vivo as buscas pelo menino Falcon, de 6 anos, que teria ficado preso a um balão doméstico de gás hélio que, segundo a versão dos pais, tinha-se soltado por acidente do quintal da família.
O objecto prateado, parecido com um disco voador, foi acompanhado por helicópteros da Guarda Nacional num voo de 80 quilómetros, e as autoridades desviaram o tráfego aéreo do Aeroporto Internacional de Denver. Descobriu-se depois que o balão estava vazio e que o menino estava escondido no sótão da garagem da família.
iol