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Senado dos EUA aprova projecto histórico de reforma na saúde

maioritelia

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O Senado dos Estados Unidos aprovou hoje a sua versão do projecto de reforma do sistema de saúde, considerado prioridade pelo presidente Barack Obama, que adiou a viagem de fim de ano ao Havaí para acompanhar de perto a votação, segundo as redes de TV norte-americanas Fox News e CNN.
A aprovação já era esperada na votação em plena véspera de Natal, possível após a aprovação de três moções de nos dias anteriores com a ajuda dos 51 votos majoritários garantidos pelos democratas no Legislativo.

A votação do projecto seguiu, também como previsto, a linha partidária com 60 votos favoráveis - 58 democratas e dois independentes - e 39 contrários dos republicanos.

A proposta, contudo, ainda tem um longo caminho até ser lei. As versões aprovadas pelo Senado e pela Casa dos Representantes (Câmara dos Deputados), no mês passado, devem ser condensados num projecto único - no que promete ser uma negociação difícil face às abordagens diferentes sobre impostos, aborto e um plano de saúde administrado pelo governo.

Ambas as câmaras precisam então aprovar a versão da lei antes de enviar para a assinatura de Obama. Os democratas esperam concluir tudo isto antes do discurso presidencial do Estado da União, no final de Janeiro. Obama quer aprovar uma reforma que, entre outros elementos, pretende alargar a cobertura médica para cerca de 31 milhões de norte-americanos que carecem de seguro de saúde, reduzir os custos de saúde e diminuir o défice federal.

Para conquistar os democratas mais moderados, Obama desistiu, por uma emenda de 383 páginas, da criação de uma «opção pública» para competir no mercado privado de planos de saúde -uma opção que aparece na versão aprovada pelos deputados.

Em troca, a nova legislação permitirá que as empresas actuem a nível nacional, em vez de se submeterem às regras específicas de cada Estado.

A nova versão cria ainda maiores restrições ao uso de fundos federais para o aborto, tema delicado na política norte-mericana.


dd.
 
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