Mulher que agrediu Bento XVI foi hospitalizada

A mulher que na quinta-feira à noite atacou o papa durante a missa na basílica de S. Pedro do Vaticano foi hoje hospitalizada, informou o porta-voz de Bento XVI, Federico Lombardi.
Susanna Maiolo, uma italo-suíça de 25 anos «aparentemente desequilibrada», segundo Lombardi, cruzou as barreiras de segurança instaladas na basílica durante a procissão que marca o início da celebração e atirou-se ao dignitário.

Bento XVI estava acompanhado no acto religioso por três dezenas de cardeais.

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Vaticano vai rever medidas de segurança

O Vaticano anunciou que vai rever as medidas de segurança, após uma mulher envolvida numa falha de segurança ter saltado uma barreira na Basílica de São Pedro durante a missa de Natal e derrubado o Papa.

O porta-voz do Vaticano, reverendo Federico Lombardi, disse não ser realista pensar que o Vaticano pode assegurar cem por cento de segurança ao Papa Bento XVI, tendo em conta que este está normalmente rodeado de dezenas de milhar de pessoas nas suas audiências, missas, bênçãos papais e outros eventos.

Mas os oficiais de segurança do Vaticano vão rever o episódio e «fazer as suas considerações», afirmou Lombardi à Associated Press, notando só ser razoável esperar que os responsáveis pela segurança do pontífice possam «tentar aprender com a experiência».

Diário Digital / Lusa

Jovem que agrediu Papa fará sete dias de tratamento obrigatório

Susanna Maiolo, a jovem aparentemente desequilibrada que agrediu o Papa Bento XVI antes da Missa do Galo, na quinta-feira, receberá tratamento obrigatório e ficará isolada durante uma semana, informou a imprensa local.
A italo-suíça de 25 anos foi transferida na sexta-feira da ala psiquiátrica do hospital romano Santo Spirito, onde foi levada após o incidente, para a ala do hospital Angelucci de Subiaco, 70 km a leste de Roma, indicou a agência italiana de notícias.
A polícia vigia a entrada do hospital e o acesso à ala onde Maiolo está internada e só é autorizado aos familiares dos pacientes.
O pai e a irmã de Maiolo visitaram o hospital na manhã deste sábado. Eles chegaram da Suíça na noite de sexta-feira.
Os familiares da jovem disseram temer a repercussão na imprensa mundial do acto de Susanna, e por isso os médicos decidiram isolá-la.
O tratamento médico obrigatório é exigido quando a pessoas que sofre de graves distúrbios psíquicos se recusa a fazer o tratamento necessário. A lei determina que a decisão de submeter o paciente ao tratamento obrigatório é revista a cada sete dias.
A polícia revistou o quarto ocupado por Maiolo em Roma e não encontrou nada relevante para o caso.

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