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Papa em Portugal aproxima religiões

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RoterTeufel

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Religião: Comunidades judaica e islâmica na expectativa
Papa em Portugal aproxima religiões


Não é só entre os católicos que a visita do Papa Bento XVI a Portugal, entre 11 e 14 de Maio de 2010, causa expectativa. Representantes de outras confissões acreditam que esta será uma oportunidade para o estreitamento das relações inter-religiosas.

"Temos um bom relacionamento com a Igreja Católica, a comunidade muçulmana e as restantes, mas era importante que, de alguma forma, o Papa desse um impulso a essas relações", sublinha Esther Mucznik, vice-presidente da comunidade judaica de Lisboa.

O presidente da comunidade islâmica, Abdul Vakil, não chega a apelar a um encontro inter-religioso durante a visita papal a Lisboa, Fátima e Porto, embora garanta que se tiver ocasião de apresentar cumprimentos a Bento XVI vai fazê-lo. "As nossas relações são de respeito mútuo, o que é de estimular", considera Vakil, adiantando: "Temos os mesmos valores, os caminhos é que são diferentes, mas vão ter ao mesmo Deus."

Já para o presidente do Conselho Português das Igrejas Cristãs e bispo da Igreja Evangélica Metodista Portuguesa, Sifredo Teixeira, a deslocação do Papa a Portugal proporciona uma oportunidade aos católicos para reflectirem e valorizarem o que é importante: "O amor a Deus e ao próximo."

Na memória colectiva dos portugueses permanece o impacto das visitas de João Paulo II, um Papa mais mediático e carismático mas menos interventivo politicamente do que Bento XVI, opinam especialistas em religião. Para Alfredo Teixeira, investigador do Centro de Estudos de Religiões e Culturas da Universidade Católica, "a viagem como instrumento de identificação dos católicos e como forma de marcar a agenda social foi algo que João Paulo II tornou central nas estratégias do seu pontificado". Mesmo assim, o antropólogo está certo de que a visita de Bento XVI "não deixará de influenciar a sociedade portuguesa, porque vai mobilizar atenções".

PORMENORES

TEÓLOGO JOÃO DUQUE

O teólogo João Duque nota que, indo às duas principais cidades, Lisboa e Porto, "o Papa toca o centro nevrálgico do País".

MOISÉS ESPÍRITO SANTO

Para o sociólogo Moisés Espírito Santo, as viagens papais são "afirmação de prestígio".
 
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