A nova localização, em Barcelos, do aterro sanitário do Vale do Lima e Baixo Cávado, actualmente em Vila Fria, em Viana do Castelo, deverá ficar definida no primeiro trimestre do próximo ano e poderá passar pela freguesia de Fragoso.
A solução agrada ao novo autarca de Barcelos, Miguel Costa Gomes, concelho que a partir de 2011 terá que receber a infra-estrutura tal como consta do contrato de exploração estabelecido em 1999 pelos seis municípios servidos pelo equipamento. Gerido pela sociedade Resulima (Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos), o aterro serve cerca de 333 mil habitantes de Viana do Castelo, Ponte de Lima, Ponte da Barca, Arcos de Valdevez, Esposende e Barcelos. Estes municípios são, em conjunto com a Empresa Geral de Fomento (EGF), os accionistas da Resulima.
Numa fase inicial foram avaliados seis possíveis locais, mas, quatro foram já eliminados. O monte de S. Gonçalo, nos limites das freguesias de Tamel, Carapeços, Feitos, Palme, Fragoso e Aldreu, e a zona sul de Palme foram as duas alternativas estudadas pelo anterior executivo liderado liderado por Fernando Reis.
Apesar do estudo de impacto ambiental dar preferência a Palme, o socialista Miguel Costa Gomes, eleito pela primeira vez em Outubro passado, considera que não foram exploradas outras possibilidades, como Fragoso.
Em declarações ao PÚBLICO, o autarca defende a prorrogação do prazo para a tomada de uma decisão, para poder analisar a nova solução. Costa Gomes garantiu que a resolução desta questão é "prioritária" para cumprir os prazos assumidos e "por solidariedade" com o concelho de Viana, onde está actualmente instalado o equipamento. O autarca adiantou que, "no mais curto período de tempo", o mais tardar até Março do próximo ano, deverá anunciar a decisão final.
Costa Gomes reconheceu que a solução de Fragoso é melhor que as duas anteriores (sobretudo a de Palme, muito contestada pela população), por já reunir o consenso de várias freguesias de Barcelos e do município de Esposende, cujo autarca solicitou ao Governo que considere essa possibilidade já aprovada, por unanimidade, pelo executivo. O presidente da autarquia de Esposende, João Cepa, apela ao Governo para que o processo seja reavaliado e encarada como possibilidade aquela que foi uma das hipóteses inicialmente colocadas e que foi, entretanto, abandonada devido ao parecer desfavorável da Direcção-Geral de Energia e Geologia.
publico
A solução agrada ao novo autarca de Barcelos, Miguel Costa Gomes, concelho que a partir de 2011 terá que receber a infra-estrutura tal como consta do contrato de exploração estabelecido em 1999 pelos seis municípios servidos pelo equipamento. Gerido pela sociedade Resulima (Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos), o aterro serve cerca de 333 mil habitantes de Viana do Castelo, Ponte de Lima, Ponte da Barca, Arcos de Valdevez, Esposende e Barcelos. Estes municípios são, em conjunto com a Empresa Geral de Fomento (EGF), os accionistas da Resulima.
Numa fase inicial foram avaliados seis possíveis locais, mas, quatro foram já eliminados. O monte de S. Gonçalo, nos limites das freguesias de Tamel, Carapeços, Feitos, Palme, Fragoso e Aldreu, e a zona sul de Palme foram as duas alternativas estudadas pelo anterior executivo liderado liderado por Fernando Reis.
Apesar do estudo de impacto ambiental dar preferência a Palme, o socialista Miguel Costa Gomes, eleito pela primeira vez em Outubro passado, considera que não foram exploradas outras possibilidades, como Fragoso.
Em declarações ao PÚBLICO, o autarca defende a prorrogação do prazo para a tomada de uma decisão, para poder analisar a nova solução. Costa Gomes garantiu que a resolução desta questão é "prioritária" para cumprir os prazos assumidos e "por solidariedade" com o concelho de Viana, onde está actualmente instalado o equipamento. O autarca adiantou que, "no mais curto período de tempo", o mais tardar até Março do próximo ano, deverá anunciar a decisão final.
Costa Gomes reconheceu que a solução de Fragoso é melhor que as duas anteriores (sobretudo a de Palme, muito contestada pela população), por já reunir o consenso de várias freguesias de Barcelos e do município de Esposende, cujo autarca solicitou ao Governo que considere essa possibilidade já aprovada, por unanimidade, pelo executivo. O presidente da autarquia de Esposende, João Cepa, apela ao Governo para que o processo seja reavaliado e encarada como possibilidade aquela que foi uma das hipóteses inicialmente colocadas e que foi, entretanto, abandonada devido ao parecer desfavorável da Direcção-Geral de Energia e Geologia.
publico