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Brasil:Avião não tripulado da polícia vai monitorizar favelas

maioritelia

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O primeiro avião não tripulado da Polícia Federal brasileira, a ser utilizado tanto na vigilância da Amazónia como no sobrevoo de favelas, está prestes a começar a operar.
O aparelho faz parte da frota de 15 aviões controlados à distância comprada em Outubro à empresa israelita IAI (Israel Aerospace Industries) por 345 milhões de reais (cerca de 137 milhões de euros).

O Heron, modelo adquirido pelo governo brasileiro, é usado actualmente por organismos de defesa de países como os EUA, Canadá, Índia e Turquia.

No Brasil, esses aviões - cujo nome técnico é Vant (Veículo Aéreo Não Tripulado) - serão usados pela polícia para mapear e monitorizar todo o território nacional.

O Heron pode ser comandado por um piloto em terra, que fica numa base a até mil quilómetros de distância, ou voar em missões pré-programadas. A descolagem e pouso são automáticos.

Cada aeronave é dotada de aparelhos que permitem captar imagens em alta resolução mesmo quando está a 10 mil metros de altitude. Pessoas, automóveis e até as informações de um crachá podem ser visualizados com nitidez. A nova frota será uma ferramenta estratégica para combater crimes que vão desde o tráfico de drogas até o desmatamento da Amazónia», diz o delegado Alessandro Moretti, director do Centro de Inteligência da PF.

Além de monitorizar a entrada de drogas e armas na fronteira, os aviões serão usados em favelas do Rio e de São Paulo. Fornecerão à polícia um mapa detalhado desses lugares e poderão servir de apoio em incursões em morros, munindo os soldados de informações sobre a movimentação dos traficantes sem que nenhum deles precise de se arriscar a sobrevoando uma área conflituosa num helicóptero.

Em regiões muito extensas e de difícil acesso, como a floresta amazónica, o aparelho poderá identificar invasões de áreas indígenas e focos de desmatamento ilegal. O Heron tem autonomia para voar 36 horas e é capaz de visualizar túneis e embarcações submersas. Os seus sensores permitem-lhe operar à noite e em condições climáticas desfavoráveis.


dd.
 
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