delfimsilva
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A família de Ernesto Russo, de 72 anos, acusa o Hospital Garcia de Orta, em Almada, de negligência médica e assegura que vai avançar com uma queixa-crime e uma acção cível contra a administração hospitalar e os médicos que trataram o doente, que morreu a 24 de Dezembro.
A viúva, Ludovina Russo, e a cunhada, Joana Mira, revelam-se inconformadas com a morte de Ernesto. Ludovina explica que o marido entrou nas Urgências daquele hospital a 21 de Outubro com vómitos constantes. "Vomitava muito. Entrou no hospital pouco depois das 19h00, mas o médico só cuidou dele cinco horas mais tarde, puseram-no a soro e o médico foi dormir e só regressou às 04h00."
A cunhada, Joana Mira, sublinha que durante esse período o cunhado sofreu o rebentamento de uma veia no pescoço, devido à força dos vómitos. "De madrugada viram que ele piorava e fizeram-lhe uma TAC [tomografia axial computorizada]."
O exame revelou a necessidade de uma operação à cabeça. Ludovina Russo, de 71 anos, lembra que operaram o marido pelas 14h00 do dia seguinte. A cirurgia teve sucesso, mas o pior veio depois. "Puseram o meu marido numa cama onde tinha estado uma doente com broncopneumonia e ele apanhou bactérias e infecções hospitalares."
Como o doente respirava com dificuldade, foi entubado para ajudar na respiração. "Entubaram-no mal ou deram-lhe dose errada de oxigénio. Destruíram-lhe os alvéolos pulmonares e causaram-lhe um enfisema pulmonar. Disseram que os pulmões dele pareciam de cortiça", recorda a viúva.
A cunhada lembra que Ernesto Russo inchou tanto que não foi reconhecido por alguns familiares.
"Foi um mártir nas mãos deles. Mataram-no", acusa.
O Correio da Manhã procurou obter um esclarecimento por parte do hospital, mas tal não foi possível até à hora do fecho desta edição.
APONTAMENTOS
FUNERAL
A família recusou a autópsia ao corpo e o funeral de Ernesto Russo realizou-se no dia de Natal, no cemitério do Feijó.
ENFISEMA PULMONAR
Um enfisema pulmonar é uma doença na qual os tecidos dos pulmões são destruídos
<lusa>
A viúva, Ludovina Russo, e a cunhada, Joana Mira, revelam-se inconformadas com a morte de Ernesto. Ludovina explica que o marido entrou nas Urgências daquele hospital a 21 de Outubro com vómitos constantes. "Vomitava muito. Entrou no hospital pouco depois das 19h00, mas o médico só cuidou dele cinco horas mais tarde, puseram-no a soro e o médico foi dormir e só regressou às 04h00."
A cunhada, Joana Mira, sublinha que durante esse período o cunhado sofreu o rebentamento de uma veia no pescoço, devido à força dos vómitos. "De madrugada viram que ele piorava e fizeram-lhe uma TAC [tomografia axial computorizada]."
O exame revelou a necessidade de uma operação à cabeça. Ludovina Russo, de 71 anos, lembra que operaram o marido pelas 14h00 do dia seguinte. A cirurgia teve sucesso, mas o pior veio depois. "Puseram o meu marido numa cama onde tinha estado uma doente com broncopneumonia e ele apanhou bactérias e infecções hospitalares."
Como o doente respirava com dificuldade, foi entubado para ajudar na respiração. "Entubaram-no mal ou deram-lhe dose errada de oxigénio. Destruíram-lhe os alvéolos pulmonares e causaram-lhe um enfisema pulmonar. Disseram que os pulmões dele pareciam de cortiça", recorda a viúva.
A cunhada lembra que Ernesto Russo inchou tanto que não foi reconhecido por alguns familiares.
"Foi um mártir nas mãos deles. Mataram-no", acusa.
O Correio da Manhã procurou obter um esclarecimento por parte do hospital, mas tal não foi possível até à hora do fecho desta edição.
APONTAMENTOS
FUNERAL
A família recusou a autópsia ao corpo e o funeral de Ernesto Russo realizou-se no dia de Natal, no cemitério do Feijó.
ENFISEMA PULMONAR
Um enfisema pulmonar é uma doença na qual os tecidos dos pulmões são destruídos
<lusa>