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Adobe como alvo predileto de malwares em 2010

jairobel

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O calendário chinês diz que 2010 será o ano do Tigre. Já um relatório divulgado pela McAfee entende que o ano que vem será mesmo o ano dos malwares focando a Adobe.

Tradicionalmente, o alvo mais comum para as pragas virtuais é a Microsoft, dona do sistema operacional dominante, da ferramenta de produtividade mais popular bem como do browser mais usado. E é justamente para esse “segmento” do mercado que os desenvolvedores de malwares voltam suas garras.

Contudo, com o Mac OS X, sistema operacional da Apple, e os navegadores Firefox e Chrome avançando, eles se tornam alvos também.
Já a Adobe, com o Flash e o Acrobat Reader, e sua ubiquidade multiplataforma e compatibilidade com praticamente todo browser se tornou uma espécie de one-stop-shopping para os criminosos virtuais.

Em seu relatório, a empresa de segurança McAfee diz que “cibercriminosos por muito tempo focaram os produtos da Microsoft por conta de sua popularidade. Em 2010, entendemos que os softwares da Adobe, em particular o Acrobat Reader e o Flash, serão o centro das ‘atenções’”.
Segundo o chefe de tecnologia da McAfee, George Kurtz, “a Adobe acrescentou tantas funcionalidades a seus produtos que passou a sofrer do mesmo mal que a Micrrosoft e seu Internet Explorer”.

“Adobe, Apple, enfim, todos os grandes fornecedores se tornam alvo à medida que seus produtos ganham popularidade e atravessam plataformas. A Microsoft foi a dona da coroa alvo por muito tempo, mas seu reinado não é eterno”, diz o vice-presidente de operações e estratégias da unidade de negócios de riscos da McAfee, Stuart McClure.

Críticos da Microsoft sempre disseram que tanto o Windows, quando os aplicativos criados para ele como o Office e o IE eram inseguros. Tal concepção pode levar usuários a optarem por outros sistemas operacionais e programas navegadores que podem sugerir uma falsa sensação de segurança. Isso por que tudo que os desenvolvedores de malware devem fazer é voltar sua atenção para esses produtos.
A Adobe percebeu um aumento nos ataques ao longo de 2009.

Recentemente, o Adobe Reader foi alvo de um exploit de dia-zero que permitia aos atacantes instalarem elementos de software malicioso ou mesmo capturar informações privilegiadas de sistemas vulneráveis. Em julho, foi a vez do Flash e, em outubro, o alvo foi o Reader novamente, por meio de PDFs maliciosos.

Mas a Adobe não sera o único alvo. O desenvolvedores de malware devem continuar usando URLs curstas para levar usuários a visitarem sites maliciosos ou como parte de um ataque phishing.

Como os produtos da Adobe, serviços baseados na web, especialmente sites de rede social como Facebook e Twitter – abrem os sistemas operacionais e demais plataformas de hardware, tornando-os alvos atraentes para ataques também.

Kurtz, da McAfee, diz que o mirar a Adobe se tornou uma opção preferencial para os criminosos não só porque muitos usuários mantém os aplicativos da Adobe desatualizados, mas principalmente “porque este é o caminho que oferece menos resistência”.

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