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Violência leva mulher a lançar-se de 1.º andar

delfimsilva

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MP investiga caso de professora que diz ter sido sequestrada em Viseu.
O alegado sequestro de uma professora, de 47 anos, pelo namorado, 23 anos mais novo, anteontem, terça-feira, em Viseu, está a ser investigado pelo Ministério Público. O caso configura crime de violência doméstica. A vítima foi sujeita a exame médico-legal.

A PSP de Viseu foi chamada ao Largo da Prebenda, à hora do almoço, para socorrer uma professora do 1.º Ciclo do Ensino Básico que dizia ter-se atirado do 1.º andar do prédio onde mora para escapar ao namorado. A mulher queixou-se de ter sido drogada e sequestrada.

Moradores do largo da Prebenda confirmam que, no momento em que pediu socorro, depois da alegada queda, a mulher tinha uma meia de vidro enfiada na cabeça e presa ao pescoço por fita adesiva. "Os polícias tiveram que pedir uma tesoura para a libertar", relatou um comerciante.

"A vítima contou à patrulha, chamada ao local por telefonema anónimo, que tinha sido amordaçada, amarrada, sequestrada e sedada com três comprimidos pelo companheiro", disse ontem ao JN uma fonte policial.

"O casal costuma passar aqui à porta e nunca vimos nada de anormal. Mas ontem [anteontem], quando apareceu naquele estado, estava de tal forma branca que mais parecia um cadáver", relata outro vizinho.

A alegada vítima de violência doméstica apontou como agressor o companheiro, de 24 anos. O homem, já identificado pela PSP. Mora num prédio contíguo.

No hospital de S. Teotónio, para onde foi conduzida, a mulher foi tratada a um golpe no sobrolho e a hematomas na face, ferimentos que disse ter sofrido ao tropeçar e cair durante a fuga de casa.

A mesma fonte policial garantiu que a alegada vítima não especificou quantos dias esteve manietada pelo namorado dentro da própria residência.

"Não apresentou queixa formal, não pediu auxílio nem quis protecção policial. Razão pela qual regressou a casa, ao final do dia, após receber tratamento. Com a notificação para se apresentar hoje [ontem] às 10 horas no Instituto de Medicina Legal de Viseu a fim de ser sujeita a exame médico", disse a mesma fonte policial.

O director da Segurança Social de Viseu, Manuel João, confirmou ao JN não ter sido solicitado aos serviços qualquer pedido de acolhimento da alegada vítima de violência doméstica.


lusa
 
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