delfimsilva
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O Irão avisou o Ocidente de que dispõe até ao final do mês para aceitar a sua contraproposta relativa às trocas nucleares, caso contrário o país irá começar a produzir combustível pelos seus próprios meios.
"Fizemos um ultimato. O prazo é de um mês e termina no final de Janeiro", declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Manouchehr Mottaki, quando discursava na televisão estatal.
O ultimato é encarado pelas Nações Unidas como um desafio e um sinal de endurecimento da posição iraniana relativamente ao respectivo programa nuclear, o qual está a criar no Ocidente o receio de que se trate de uma fachada para encobrir a produção de armas nucleares.
Teerão, no entanto, insiste que o programa destina-se unicamente à produção de electricidade e que as dúvidas ocidentais são infundadas.
Ainda assim, se o Governo iraniano começar a produzir, por mote próprio, energia nuclear, serão necessários alguns anos até que consiga dominar a tecnologia de transformar o urânio ao nível de 20 por cento, condição necessária para a produção de combustível.
A administração de Barack Obama, Presidente dos Estados Unidos, e o Ocidente impuseram ao Irão um acordo: a troca de urânio enriquecido por combustível nuclear. Caso tivesse sido aceite, o acordo provocaria a diminuição do arsenal iraniano de urânio, limitando, pelo menos a curto ou médio prazo, a sua capacidade de produção de armas nucleares.
Ao invés de aceitar o acordo, o Irão apresentou uma contraproposta: ser o Ocidente a vender energia nuclear ou trocar o combustível nuclear de que dispõe pelo urânio enriquecido do Irão.
"O Ocidente tem de tomar uma decisão sobre uma das duas alternativas que foram apresentadas", sublinhou Mottaki acrescentando que, caso contrário, a República Islâmica do Irão irá produzir 20 por cento de combustível enriquecido.
lusa
"Fizemos um ultimato. O prazo é de um mês e termina no final de Janeiro", declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Manouchehr Mottaki, quando discursava na televisão estatal.
O ultimato é encarado pelas Nações Unidas como um desafio e um sinal de endurecimento da posição iraniana relativamente ao respectivo programa nuclear, o qual está a criar no Ocidente o receio de que se trate de uma fachada para encobrir a produção de armas nucleares.
Teerão, no entanto, insiste que o programa destina-se unicamente à produção de electricidade e que as dúvidas ocidentais são infundadas.
Ainda assim, se o Governo iraniano começar a produzir, por mote próprio, energia nuclear, serão necessários alguns anos até que consiga dominar a tecnologia de transformar o urânio ao nível de 20 por cento, condição necessária para a produção de combustível.
A administração de Barack Obama, Presidente dos Estados Unidos, e o Ocidente impuseram ao Irão um acordo: a troca de urânio enriquecido por combustível nuclear. Caso tivesse sido aceite, o acordo provocaria a diminuição do arsenal iraniano de urânio, limitando, pelo menos a curto ou médio prazo, a sua capacidade de produção de armas nucleares.
Ao invés de aceitar o acordo, o Irão apresentou uma contraproposta: ser o Ocidente a vender energia nuclear ou trocar o combustível nuclear de que dispõe pelo urânio enriquecido do Irão.
"O Ocidente tem de tomar uma decisão sobre uma das duas alternativas que foram apresentadas", sublinhou Mottaki acrescentando que, caso contrário, a República Islâmica do Irão irá produzir 20 por cento de combustível enriquecido.
lusa