R
RoterTeufel
Visitante
Lousada: Início de julgamento está marcado para terça-feira, dia 5
“Nem na hora da morte terá o nosso perdão”
"Matou a nossa filha e tem de ser julgado e condenado por isso. Vai ser difícil relembrar no tribunal tudo o que aconteceu, mas a justiça tem de ser feita. Nem na hora da morte terá o nosso perdão." É com amargura que a mãe de Sandra Azevedo – a mulher de 28 anos assassinada a tiro pelo marido, em Junho de 2008, no apartamento em Lousada, onde estavam os três filhos menores do casal – desabafa a revolta de ter perdido a filha.
Para os pais, Maria Josefina Silva e José Joaquim Azevedo, o julgamento do ex-genro, que começa na próxima terça-feira, irá permitir fazer justiça à morte da filha. "Havia de ficar na cadeia para sempre. É impossível perdoar-lhe porque tirou a vida da nossa filha", afirmam os pais.
Os três filhos do casal, duas meninas de sete e quatro anos e um rapaz de dois, vivem com os avós maternos. Mas há poucos meses, após terem chegado a acordo com os pais do homicida no tribunal, a família de Sandra acedeu a que os menores passem os fins-de-semana com eles. "Nem os meninos, nem os avós paternos têm culpa. É bom estarem com os avós", justificou Maria Josefina.
PORMENORES
ALEGOU SUICÍDIO
A Acusação do MP refere que o marido de Sandra tentou esconder o homicídio dizendo que ela se tinha suicidado.
DESFEZ-SE DA ARMA
Filipe usou uma arma transformada a partir de uma pistola de alarme semiautomática, que terá atirado pela janela do apartamento após ter baleado a mulher.
FILHOS VÊEM O PAI
O relatório da Segurança Social defendia que os filhos do casal deviam retomar o contacto com a família paterna.
HOMICIDA TENTOU NEGAR CRIME À PJ
Na noite em que Sandra Azevedo morreu, os vizinhos ouviram os gritos das crianças. Estranhando o comportamento dos meninos, entraram no apartamento e encontraram Sandra prostrada numa poça de sangue, no chão do seu quarto.
Ainda foi transportada para o Hospital de S. João, no Porto, mas não resistiu aos ferimentos. Uma vez que existiam relatos anteriores de violência doméstica, a PJ suspeitou de imediato do marido. Mas, nos primeiros interrogatórios, Filipe negou o crime, alegando que a mulher se teria suicidado.
A roupa ensanguentada do marido foi encontrada na máquina de lavar do casal e a arma usada para a balear foi descoberta fora do apartamento, não deixando dúvidas aos inspectores que o detiveram. Esteve preso preventivamente até Janeiro de 2009.
ASSASSINO SOLTO POR TER SIDO EXCEDIDA A PRISÃO PREVENTIVA
Filipe Meireles acabou por confessar à Judiciária ter atingido a tiro a mulher, em Junho de 2008, em Lustosa, Lousada. Foi detido e levado para a cadeia. O homem de 27 anos acabou por ser libertado em Janeiro de 2009 do Estabelecimento Prisional de Guimarães por excesso de prisão preventiva. Terça-feira, dia 5, começa a ser julgado no Tribunal de Lousada, por homicídio qualificado.
Ao que o CM apurou, a Defesa irá tentar demonstrar que o caso não passou de um acidente e que o arguido não tinha intenção de matar Sandra. Já na Acusação do Ministério Público pode ler-se que uma acesa discussão levou o marido a pegar numa arma ilegal e disparar sobre Sandra Azevedo, que acabou por morrer no Hospital de S. João.
Fonte Correio da Manhã
“Nem na hora da morte terá o nosso perdão”
"Matou a nossa filha e tem de ser julgado e condenado por isso. Vai ser difícil relembrar no tribunal tudo o que aconteceu, mas a justiça tem de ser feita. Nem na hora da morte terá o nosso perdão." É com amargura que a mãe de Sandra Azevedo – a mulher de 28 anos assassinada a tiro pelo marido, em Junho de 2008, no apartamento em Lousada, onde estavam os três filhos menores do casal – desabafa a revolta de ter perdido a filha.
Para os pais, Maria Josefina Silva e José Joaquim Azevedo, o julgamento do ex-genro, que começa na próxima terça-feira, irá permitir fazer justiça à morte da filha. "Havia de ficar na cadeia para sempre. É impossível perdoar-lhe porque tirou a vida da nossa filha", afirmam os pais.
Os três filhos do casal, duas meninas de sete e quatro anos e um rapaz de dois, vivem com os avós maternos. Mas há poucos meses, após terem chegado a acordo com os pais do homicida no tribunal, a família de Sandra acedeu a que os menores passem os fins-de-semana com eles. "Nem os meninos, nem os avós paternos têm culpa. É bom estarem com os avós", justificou Maria Josefina.
PORMENORES
ALEGOU SUICÍDIO
A Acusação do MP refere que o marido de Sandra tentou esconder o homicídio dizendo que ela se tinha suicidado.
DESFEZ-SE DA ARMA
Filipe usou uma arma transformada a partir de uma pistola de alarme semiautomática, que terá atirado pela janela do apartamento após ter baleado a mulher.
FILHOS VÊEM O PAI
O relatório da Segurança Social defendia que os filhos do casal deviam retomar o contacto com a família paterna.
HOMICIDA TENTOU NEGAR CRIME À PJ
Na noite em que Sandra Azevedo morreu, os vizinhos ouviram os gritos das crianças. Estranhando o comportamento dos meninos, entraram no apartamento e encontraram Sandra prostrada numa poça de sangue, no chão do seu quarto.
Ainda foi transportada para o Hospital de S. João, no Porto, mas não resistiu aos ferimentos. Uma vez que existiam relatos anteriores de violência doméstica, a PJ suspeitou de imediato do marido. Mas, nos primeiros interrogatórios, Filipe negou o crime, alegando que a mulher se teria suicidado.
A roupa ensanguentada do marido foi encontrada na máquina de lavar do casal e a arma usada para a balear foi descoberta fora do apartamento, não deixando dúvidas aos inspectores que o detiveram. Esteve preso preventivamente até Janeiro de 2009.
ASSASSINO SOLTO POR TER SIDO EXCEDIDA A PRISÃO PREVENTIVA
Filipe Meireles acabou por confessar à Judiciária ter atingido a tiro a mulher, em Junho de 2008, em Lustosa, Lousada. Foi detido e levado para a cadeia. O homem de 27 anos acabou por ser libertado em Janeiro de 2009 do Estabelecimento Prisional de Guimarães por excesso de prisão preventiva. Terça-feira, dia 5, começa a ser julgado no Tribunal de Lousada, por homicídio qualificado.
Ao que o CM apurou, a Defesa irá tentar demonstrar que o caso não passou de um acidente e que o arguido não tinha intenção de matar Sandra. Já na Acusação do Ministério Público pode ler-se que uma acesa discussão levou o marido a pegar numa arma ilegal e disparar sobre Sandra Azevedo, que acabou por morrer no Hospital de S. João.
Fonte Correio da Manhã