Matapitosboss
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da Folha Online
O comitê de Assuntos Exteriores do Parlamento iraniano rejeitou neste domingo uma solicitação aparentemente enviada pelo senador americano, John Kerry, para uma visita oficial a Teerã.
Em declarações à agência de notícias local Fars, o presidente do organismo, Hassan Ibrahimi, explicou que a proposta foi avaliada e rejeitada.
Na quarta-feira, a decisão já havia sido adiantada pelo deputado e membro do comitê diretor da Câmara, Hosian Subhaniniya, justificando que a Assembleia não aceitaria por causa "da política de dois pesos e de duas medidas americana".
Um dia antes, o presidente do Parlamento iraniano, Ali Larijani, aconselhara Kerry, um democrata que preside o Comitê de Relações Exteriores do Senado Americano, a acabar as "políticas hostis" dos EUA contra a República Islâmica, em especial quanto à questão nuclear, em vez de fazer uma visita ao país.
Os EUA e outros países ocidentais pressionam Teerã a abrir mão de parte do enriquecimento de urânio de seu programa nuclear, enviando o material para processamento no exterior, como uma forma de afastar as suspeitas de que o país tem a intenção de produzir armas nucleares. EUA e Reino Unido também são acusados pelo governo iraniano de fomentar as manifestações populares desencadeadas pelas denúncias de fraude na reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad, em junho.
Estados Unidos e Irã romperam laços diplomáticos em abril de 1980, após consolidada a vitória da revolução que retirou do poder o último xá da Pérsia, em plena crise com o ataque de estudantes à Embaixada de Washington em Teerã, onde retiveram 52 pessoas durante 444 dias.
Logo após assumir a Presidência, o presidente americano, Barack Obama, expressou seu desejo de iniciar uma nova etapa nas relações com o regime iraniano, se este decidir "descerrar o punho". No entanto, meses atrás, um assessor próximo ao líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, disse que uma mudança na relação com os EUA não está atualmente na agenda.
O comitê de Assuntos Exteriores do Parlamento iraniano rejeitou neste domingo uma solicitação aparentemente enviada pelo senador americano, John Kerry, para uma visita oficial a Teerã.
Em declarações à agência de notícias local Fars, o presidente do organismo, Hassan Ibrahimi, explicou que a proposta foi avaliada e rejeitada.
Na quarta-feira, a decisão já havia sido adiantada pelo deputado e membro do comitê diretor da Câmara, Hosian Subhaniniya, justificando que a Assembleia não aceitaria por causa "da política de dois pesos e de duas medidas americana".
Um dia antes, o presidente do Parlamento iraniano, Ali Larijani, aconselhara Kerry, um democrata que preside o Comitê de Relações Exteriores do Senado Americano, a acabar as "políticas hostis" dos EUA contra a República Islâmica, em especial quanto à questão nuclear, em vez de fazer uma visita ao país.
Os EUA e outros países ocidentais pressionam Teerã a abrir mão de parte do enriquecimento de urânio de seu programa nuclear, enviando o material para processamento no exterior, como uma forma de afastar as suspeitas de que o país tem a intenção de produzir armas nucleares. EUA e Reino Unido também são acusados pelo governo iraniano de fomentar as manifestações populares desencadeadas pelas denúncias de fraude na reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad, em junho.
Estados Unidos e Irã romperam laços diplomáticos em abril de 1980, após consolidada a vitória da revolução que retirou do poder o último xá da Pérsia, em plena crise com o ataque de estudantes à Embaixada de Washington em Teerã, onde retiveram 52 pessoas durante 444 dias.
Logo após assumir a Presidência, o presidente americano, Barack Obama, expressou seu desejo de iniciar uma nova etapa nas relações com o regime iraniano, se este decidir "descerrar o punho". No entanto, meses atrás, um assessor próximo ao líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, disse que uma mudança na relação com os EUA não está atualmente na agenda.