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O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão, Ramin Mehmanparast, acusou hoje vários países do Ocidente de apoiar os protestos da oposição, a fim de conseguir objetivos políticos.
«Acho que o erro que alguns países ocidentais cometem é que, em vez de ouvir a voz do povo, apoiam com fins políticos aquelas pessoas que provocam distúrbios e desordens. Com esta postura, só colocam em risco os seus próprios interesses», disse.
Mehmanparast respondia, assim, a recentes declarações da secretária de Estado americana, Hillary Clinton, que criticou a repressão policial e defendeu a luta pelas liberdades no Irão.
«Acompanhamos de perto a posição de todos os países sobre este assunto. Depois, adoptaremos as decisões que forem necessárias», advertiu o porta-voz, durante a sua habitual conferência de imprensa semanal.
O porta-voz iraniano também reagiu às palavras do ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Bernard Kouchner, que ofereceu o seu apoio ao movimento de oposição no Irão. É melhor que o ministro francês se dedique aos assuntos internos do seu país e se preocupe com os protestos em Paris, que estão a ser reprimidos pela polícia», afirmou.
Tanto Hillary como Kouchner criticaram duramente a repressão dos protestos da oposição durante o dia sagrado da Ashura, nos quais pelo menos oito pessoas morreram, segundo números oficiais, entre as quais o sobrinho de Mir Hussein Moussavi, um dos principais líderes opositores.
O Irão acusou os Estados Unidos e o Reino Unido de fomentar as mobilizações que ocorrem desde que, em Junho do ano passado, centenas de milhares de pessoas foram às ruas do país para protestar contra a reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad, que a oposição considera fraudulenta.
Além disso, há a denúncia da detenção de vários estrangeiros em relação aos distúrbios da Ashura, os mais sangrentos nos últimos seis meses.
dd.
«Acho que o erro que alguns países ocidentais cometem é que, em vez de ouvir a voz do povo, apoiam com fins políticos aquelas pessoas que provocam distúrbios e desordens. Com esta postura, só colocam em risco os seus próprios interesses», disse.
Mehmanparast respondia, assim, a recentes declarações da secretária de Estado americana, Hillary Clinton, que criticou a repressão policial e defendeu a luta pelas liberdades no Irão.
«Acompanhamos de perto a posição de todos os países sobre este assunto. Depois, adoptaremos as decisões que forem necessárias», advertiu o porta-voz, durante a sua habitual conferência de imprensa semanal.
O porta-voz iraniano também reagiu às palavras do ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Bernard Kouchner, que ofereceu o seu apoio ao movimento de oposição no Irão. É melhor que o ministro francês se dedique aos assuntos internos do seu país e se preocupe com os protestos em Paris, que estão a ser reprimidos pela polícia», afirmou.
Tanto Hillary como Kouchner criticaram duramente a repressão dos protestos da oposição durante o dia sagrado da Ashura, nos quais pelo menos oito pessoas morreram, segundo números oficiais, entre as quais o sobrinho de Mir Hussein Moussavi, um dos principais líderes opositores.
O Irão acusou os Estados Unidos e o Reino Unido de fomentar as mobilizações que ocorrem desde que, em Junho do ano passado, centenas de milhares de pessoas foram às ruas do país para protestar contra a reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad, que a oposição considera fraudulenta.
Além disso, há a denúncia da detenção de vários estrangeiros em relação aos distúrbios da Ashura, os mais sangrentos nos últimos seis meses.
dd.